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sexta-feira, 3 maio, 2024

Magno Malta questiona imagens apagadas do Ministério da Justiça no 8 de janeiro

Em discurso forte, Magno Malta criticou ações do ministério da Justiça e de Flávio Dino

Por Robson Maia

O senador capixaba Magno Malta (PL-ES) questionou, em pronunciamento na última quarta-feira (30), o fato das imagens internas do Ministério da Justiça em 8 de janeiro, dia da invasão às sedes dos Três Poderes, terem sido apagadas. De acordo com informações divulgadas pelo ministério, as imagens foram apagadas pela prestadora de serviço.

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Segundo Malta, no local existem cerca de 100 câmeras. O senador chamou atenção para a gravidade da ausência das imagens para um tema que tem despertado diversas polêmicas.

“A lei diz […] que tem que se manter guardadas imagens por cinco anos, é o mínimo, e, em havendo sigilo ou gravidade, por 25 anos ou 30 anos. Mas a notícia que recebemos é que foram apagadas. Agora pergunto: como prender pessoas se você não tem as imagens para provar que elas depredaram? Como você vai dizer quem era infiltrado e quem era vândalo que, na primeira conversa, era terrorista? Como identificar os terroristas se você não tem imagem?”, indagou Malta.

O parlamentar também criticou o ministro da Justiça, Flávio Dino, por negar a entrega dos arquivos sem uma ordem do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo Malta, o ministro está ‘debochando’ da CPMI e tem feito um ‘contorcionismo jurídico’ para não comparecer ao colegiado.

CPI das ONGs

Ainda no discurso no Senado, Malta também elogiou o trabalho da CPI das ONGs e a atuação do senador Plínio Valério (PSDB-AM) à frente da comissão. Segundo o parlamentar, a CPI tem o desejo de “libertar o país das organizações não governamentais, muitas delas financiadas por George Soros”. O investidor é criador da Fundação Open Society, que financia causas ligadas ao meio ambiente, direitos humanos e manutenção da democracia.

“Nós precisamos desvendar o mistério desse cidadão [Soros] e de tantos outros que sustentam ONGs no Brasil, exatamente nas áreas mais ricas do país, e que criam narrativas, endossadas hoje pelo presidente da República, de que a Amazônia é do mundo”, disse o senador.

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