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quinta-feira, 13 DE fevereiro DE 2025

Magno Malta questiona imagens apagadas do Ministério da Justiça no 8 de janeiro

Em discurso forte, Magno Malta criticou ações do ministério da Justiça e de Flávio Dino

Por Robson Maia

O senador capixaba Magno Malta (PL-ES) questionou, em pronunciamento na última quarta-feira (30), o fato das imagens internas do Ministério da Justiça em 8 de janeiro, dia da invasão às sedes dos Três Poderes, terem sido apagadas. De acordo com informações divulgadas pelo ministério, as imagens foram apagadas pela prestadora de serviço.

Segundo Malta, no local existem cerca de 100 câmeras. O senador chamou atenção para a gravidade da ausência das imagens para um tema que tem despertado diversas polêmicas.

“A lei diz […] que tem que se manter guardadas imagens por cinco anos, é o mínimo, e, em havendo sigilo ou gravidade, por 25 anos ou 30 anos. Mas a notícia que recebemos é que foram apagadas. Agora pergunto: como prender pessoas se você não tem as imagens para provar que elas depredaram? Como você vai dizer quem era infiltrado e quem era vândalo que, na primeira conversa, era terrorista? Como identificar os terroristas se você não tem imagem?”, indagou Malta.

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O parlamentar também criticou o ministro da Justiça, Flávio Dino, por negar a entrega dos arquivos sem uma ordem do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo Malta, o ministro está ‘debochando’ da CPMI e tem feito um ‘contorcionismo jurídico’ para não comparecer ao colegiado.

CPI das ONGs

Ainda no discurso no Senado, Malta também elogiou o trabalho da CPI das ONGs e a atuação do senador Plínio Valério (PSDB-AM) à frente da comissão. Segundo o parlamentar, a CPI tem o desejo de “libertar o país das organizações não governamentais, muitas delas financiadas por George Soros”. O investidor é criador da Fundação Open Society, que financia causas ligadas ao meio ambiente, direitos humanos e manutenção da democracia.

“Nós precisamos desvendar o mistério desse cidadão [Soros] e de tantos outros que sustentam ONGs no Brasil, exatamente nas áreas mais ricas do país, e que criam narrativas, endossadas hoje pelo presidente da República, de que a Amazônia é do mundo”, disse o senador.

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