Cambadeli, chefe do partido socialista da França, renunciou ao cargo após derrota nas eleições parlamentares. Já a líder da extrema direita, Marine Le Pen, ganhou pela primeira vez assento no parlamento.
Ao renunciar ao cargo, Jean-Christophe Cambadelis, afirmou que o “triunfo de Emmanuel Macron é incontestável, a derrota da esquerda inevitável e a derrota do partido socialista irrevogável”. Ele acrescentou que o partido precisa mudar suas ideias e sua organização e que uma “liderança coletiva” vai substituí-lo.
Com 75% dos votos contados, o partido de Macron tinha 42% dos votos nas eleições parlamentares, seguido pelos republicanos conservadores com 22%. Os socialistas, que antes de Macron estavam no governo, tinham 6% dos votos. Macron deixou o governo socialista antes da campanha presidencial.
Segundo informações da Associated Press, o primeiro-ministro declarou que os eleitores deram uma clara maioria ao novo presidente francês. Edouard Philippe, político de centro-direita que se juntou ao movimento de Macron, disse que “através do voto, a maioria dos franceses escolheu a esperança sobre a raiva”.
Ele convocou a nova maioria dos legisladores que foram eleitos neste domingo (18) para ajudar o governo a implementar a agenda política de Macron. Philippe declarou que sua determinação é “total para trabalhar em grandes reformas nos próximos meses”.
Le Pen
Já a líder da extrema direita, Marine Le Pen, ganhou pela primeira vez um assento no parlamento francês. Le Pen ganhou com cerca de 58% dos votos em Henin-Beaumont, no norte da França. Ela ressaltou que sua Frente Nacional de extrema direita ganhou pelo menos 6 cadeiras no parlamento francês e ainda está aguardando outros resultados.
Segundo ela, os legisladores de seu partido vão “lutar com todos os meios necessários contra os projetos nocivos do governo”. Irão “especialmente lutar” contra o que ela chamou de políticas pró-Europa e pró-migrantes de Mácron