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sábado, 27 abril, 2024

Brasil tem desempenho ruim em ranking global de competitividade

Lista com 43 países analisou Economia, Educação, Sociedade e Sustentabilidade.

Por Gustavo Costa

O Brasil teve um fraco desempenho entre os países analisados na 6ª edição do Relatório de Competitividade 2023, da Eight International. A avaliação de 43 países se baseou em quatro pilares essenciais: Economia, Educação, Sociedade e Sustentabilidade, com cada países recebendo notas que foram de E (muito ruim) até A+ (ótima).

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O ranking contou com dois grupos: um para países com populações superiores a 25 milhões de pessoas, e outra para países com população inferior a esse número. O objetivo disso foi garantir uma melhor comparação relativa.

Estando na categoria de maiores países, o Brasil conseguiu 0.48 pontos em Economia, ficando assim com a nota D no quesito e 41ª posição de 43. Em Educação a nota foi C, com 0.52 pontos e 40ª colocação. Em Sociedade, a pontuação foi de 0.61, garantindo a nota B e a posição 35. E finalmente em Sustentabilidade, a sua mais alta pontuação, 0.67, fez o Brasil terminar com a nota B e o 19º lugar na lista.

O levantamento utilizou as métricas de fontes primárias, índices e estudos estabelecidos de entidades como o Banco Mundial, Fundo Monetário Internacional, OCDE, Fórum Econômico Mundial, Tax Foundation, RSF Reporters Sem Fronteiras, Transparência Internacional e Organização Mundial da Saúde.

Brasil ainda tem um longo caminho

Para Arilda Teixeira, doutora em Economia e professora da Fucape Business School, a competitividade é uma jornada inclusiva em direção a um mundo melhor. “A competitividade leva em consideração vários fatores para ser identificada. Esse ranking é muito competente na sua análise, a começar pela divisão de países. Uma coisa é ser rico por ser eficiente por produzir melhor. Outro é ser rico por ter mais espaço. E para ser competitivo, temos questões como meio ambiente, igualdade de gêneros, respeito ao ser humano. Isso tudo é analisado nos quatro pilares. O Brasil tem um longo caminho pela frente para melhorar nos próximos”, falou ela.

Segundo ela, o objetivo dessa pesquisa não é promover competitividade, e sim identificar onde está a competitividade. “Uma vez identificada, ela liga essa competitividade ao padrão de comportamento do país. Nas entrelinhas, temos os agentes econômicos funcionando, como cidadãos que respeitam uns aos outros, e assim, melhoram a produção”, destacou. Confira a análise completa do ranking que a professora fez para a ES Brasil. 

Finlândia e Alemanha são os mais competitivos do mundo

Enquanto o Brasil lutou na parte de baixo, a Alemanha, Austrália, Canadá e o Reino Unido ficaram no topo da lista dos países com maior população, graças a uma forte infraestrutura e economia altamente globalizada. Serviços sociais e educação diferenciada também resultam em uma base de competências melhorada para as empresas desses países. Além disso, foram identificados esforços anticorrupção, remuneração baseada no gênero e preocupação ambiental.

Já no grupo dos países com menos de 25 milhões de pessoas, a Finlândia conquistou o cobiçado título de país mais competitivo do mundo, demonstrando a sua força econômica e perspicácia estratégica. O país se destacou em áreas como educação, serviços sociais e sustentabilidade.

Aliás, não só a Finlândia, mas todos os países nórdicos tiveram um bom desempenho no estudo deste ano. A Suécia veio logo atrás do campeão, e a Dinamarca e a Noruega marcaram presença entre os cinco primeiros.

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