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quinta-feira, 2 maio, 2024

Competitiveness Report: atenção às mensagens nas entrelinhas

O Relatório de Competitividade 2023, feito pela Eight International, mostrou o Brasil em situação nada favorável na economia e educação

Por Arilda Teixeira

O Relatório de Competitividade 2023, produzio pela Eight International, chegou trazendo uma das avaliações globais mais abrangentes da competitividade dos países. Como todo ranking, este também agrupa participantes por categorias que explicam seus pilares.

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Desta vez são 43 países, 4 pilares, e uma bem direcionada discussão sobre competitividade, Economia, Ensino, e Sociedade – cabe também ser interpretada como atenção para civilidade – num horizonte de tempo em que o processo produtivo está comprometido com a competitividade para os ajustes comportamentais que virão no bojo dos efeitos dessas mudanças para, principalmente, países subdesenvolvidos – Brasil inclusive – são mais pesados.

Não porque somos subdesenvolvidos. Mas porque subdesenvolvimento é produto de escolhas erradas, inoportunas e conveniente, mantendo os subdesenvolvidos nas últimas posições dos rankings com seus pares. Estamos neste estágio por subestimarmos o papel das instituições para preservar/construir um ambiente de convivência mútua, civilizado, saudável e, por que não, economicamente próspero e viável.

Nós, da banda de cá do Equador, precisamos mudar nossas atitudes para com o ambiente que habitamos para que ele se disponha nos proteger das tragédias naturais.
As informações trazidas pelo Ranking são muito oportunas (veja tabela abaixo). A começar pelo sentido que atribui ao hábito de preservar o meio-ambiente – igualar seres humanos através de uma convivência pacífica e respeitosa, que possa torná-los menos egoístas e mais civilizados.

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Vê as mudanças de paradigmas como efeitos das decisões que melhoram o ambiente em que vivemos – irreversíveis na atual conjuntura econômica mundial. E inimaginável pelos que se beneficiam dos abusos que continuam sendo praticados. Porque parte dessa população não dimensiona a extensão da mudança que estamos passando.

Deveria. Quando muda o contexto, precisa mudar os parâmetros. No Brasil, esses entraves vêm do berço. Poucos entendem e agem pelo avanço qualitativo do processo produtivo, e necessidade de conduzi-lo para uma mudança.

É essa mensagem que o 8º Competitiveness Report passa. Está na direção e momento adequados.

Arilda Teixeira é doutora em Economia da Indústria e da Tecnologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e mestra em Economia pela Universidade Federal Fluminense. Coordenadora dos cursos de Gestão Estratégica de Negócios e de Gerenciamento de Projetos, da Pós-Graduação da Fucape Business School. É coordenadora do Projeto PIBIC FUCAPE.

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