Mirantes, pontos de observação de aves e biodiversidade são destaques turísticos de Afonso Cláudio
Por Rafael Goulart
Afonso Cláudio que já foi titulada como “cidade das cachoeiras” hoje é mais reconhecida pela sua biodiversidade e o ecoturismo. A fama veio após descobrirem nas reservas do município, espécies endêmicas e aves raras do bioma de Mata Atlântica.
A cidade fica apenas a 130 quilômetros de Vitória e é uma boa opção para passeios de bate-e-volta, mas também há oferta de hospedagem em hotel, pousadas e propriedades rurais.
Para os visitantes que saem da Grande Vitória em direção às montanhas, a recepção fica por conta da Pedra Três Pontões – monumento natural símbolo do município que abriga o ninho da águia-chilena – logo na chegada da cidade.
A pedra está localizada na propriedade da família de Itamar Tesc, onde funciona o Cantinho Três Pontões, que oferece, alimentação e trilha guiada até os Três Pontões.
Chegando no Centro, A Igreja Matriz São Sebastião fica em frente à Praça Adherbal Galvão. Leva o nome do padroeiro do município e ostenta um relógio importado na década de 50 da Suíça. É decorada com pinturas de passagens bíblicas no teto e com uma imagem de madeira do padroeiro, São Sebastião – dada pelo primeiro bispo do Espírito Santo, Dom Pedra Maria de Lacerda.
Perto dali, estão as cachoeiras que deram fama e compõe o ecossistema do município que abriga espécies exclusivas da Mata Atlântica.
História
Conta a história que está publicada no site do município, que os índios Botocudos habitavam a região até os colonizadores chegarem, possivelmente em busca de ouro. Sabino Coimbra de Oliveira teria sido o primeiro não indígena a construir no que hoje é o município de Afonso Cláudio.
Ele se instalou com sua família e outros cidadãos às margens do córrego Três Pontões, onde construíram casebres, uma capela, um cemitério e pequenas plantações. Porém uma seca levou os habitantes a procurar melhores condições para construir outra vila. Foi nessa época (séc XIX) que foram erguidas as primeiras construções da Rua Ramiro de Barros, no atual centro da cidade.
O primeiro a fundar uma pequena vila foi Sabino Coimbra de Oliveira que com sua família e outros cidadãos se estabeleceram às margens do córrego Três Pontões, onde construíram alguns casebres, uma capela, um cemitério e começaram pequenas plantações. Em certas épocas, houve necessidade de se suprirem da água do Rio Guandu, principal da região, buscando e levando sobre o lombo de animais. O vilarejo não prosperou porque uma grande seca atacou a região na época.
Clima
No verão pode atingir 37°C, mas em outras épocas fica abaixo de 18°C.