No domingo (1º), o furacão tocou o solo em Ábaco, nas Bahamas, e já provocou cinco mortes
O furacão Dorian, que chegou às Bahamas no domingo (1º), caiu para a categoria 3 da escala Saffir Simpson, porém continua provocando fortes tempestades, com os ventos de cerca de 190 km/h, e continua em direção à costa dos Estados Unidos.
O fenômeno natural se desloca lentamente em direção à West Palm Beach, na Flórida. Segundo a CNN, os ventos de 98 km/h já foram registrados na praia de Juno, no mesmo Estado norte-americano.
O Centro Nacional de Furacões, com sede em Miami, afirmou que o furacão estava a mais de 170 km do local, às 9h (no horário de Brasília).
Mesmo que Dorian não chegue ao solo norte-americano, os ventos podem causar danos à Geórgia e Carolina do Sul. Também é possível que ocorram inundações na Flórida e na Carolina do Norte.
Mais de um milhão de pessoas receberam a ordem de saírem de suas residências, de acordo com as autoridades locais.
Voos cancelados e parques fechados
Mais de 1,5 mil voos foram cancelados nesta terça-feira (03). A maioria deles (91%) chegariam ou partiriam do aeroporto de Orlando. O Walt Disney World também alterou o horário de funcionamento, a fim de evitar tragédias.
Além disso, os hotéis resort da Disney permanecem abertos, mas o Fort Wilderness Resort & Campground da Disney será fechado das 15h (no horário local). Quando a situação estiver contornada, os locais serão reabertos.
Chegada às Bahamas
O furacão chegou à cidade de Ábaco, nas Bahamas, no domingo (1º), provocando o corte de energia e do sistema de telefonia. Entretanto, a energia já foi restabelecida na cidade de Nova Providência.
O Centro Nacional de Furações também destacou que nunca um furacão de categoria 5 havia atingido as Ilhas Ábaco.
Segundo a CNN, o primeiro-ministro das Bahamas, Hubert Minnis, declarou nessa segunda-feira (02) que a devastação causada pelo Dorian é “sem precedentes”.
A Federação Internacional da Cruz Vermelha afirmou que 13 mil imóveis ficaram destruídos ou muito danificados. As enchentes também contaminaram a água potável do local.
O Programa Mundial de Alimentos da Organização das Nações Unidas (ONU) também informou que cerca de 61 mil pessoas foram afetadas e precisam de ajuda alimentar, sendo 14 mil na ilha Ábaco e 47 mil na ilha Grande Bahama.