Prefeitura de Vitória alerta para locais dentro das residências que podem ser criadouros para o mosquito da dengue
Por Regina Trindade
Verão, sol, calor e… chuva! Cenário perfeito para a proliferação do famoso Aedes aegypti, o mosquito da dengue. O inseto consegue se reproduzir em espaços pequenos e até com pouca água, como vasos de plantas, calhas, ralos abertos, caixas ou tonéis de água destampados e lixo mal acondicionado.
De acordo com estudos de monitoramento divulgados pela Prefeitura de Vitória, a maioria desses focos estão dentro das residências. Para a gerente de Vigilância em Saúde de Vitória, Geane Sobral, o papel da população no combate ao mosquito e aos vírus é essencial, especialmente na fase em que o inseto ainda não é adulto.
“Toda a população precisa criar o hábito de monitorar os locais que podem acumular água, seja em casa ou no trabalho. Sem os criadouros para se proliferar, conseguimos reduzir muito a incidência de mosquito em nosso meio. Isso porque, enquanto o fumacê atua de forma pontual e passageira, o monitoramento contínuo de possíveis criadouros se torna uma ação mais eficiente”.
Além da contribuição dos moradores, a Prefeitura de Vitória, através da Secretaria Municipal de Saúde (Semus) continua com o serviço de fumacê e com as visitas domiciliares com agentes de combate às endemias e monitoramento de bueiros na cidade.
Em janeiro deste ano, a Vigilância Epidemiológica do município confirmou 1.465 casos de dengue e 96 de chikungunya. É bom frisar que o Aedes aegypti também transmite a zika.