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sábado, 4 maio, 2024

Flamengo leva virada na estreia da Libertadores

O Flamengo cresceu na partida, dominava a posse de bola e já finalizava mais. Eis que uma jogada individual acabou surtindo efeito

O Flamengo iniciou a defesa do título da Copa Libertadores da pior maneira possível. Priorizando a final do Carioca diante do Fluminense, no domingo, Vítor Pereira escalou um time repleto de reservas na altitude de 2.850 metros de Quito e acabou levando a virada do modesto Aucas, por 2 a 1, no Estádio Chillogallo. No fim, o time ainda teve de ouvir gritos de “olé” dos equatorianos.

O pequeno adversário vive sua primeira experiência na Libertadores. Foram outras cinco disputas na Copa Sul-Americana, na qual chegou à fase de grupos somente em 2021. Do mais, quedas nas eliminatórias. O time é apenas o 12º colocado no Campeonato Equatoriano, o que mostra o tamanho da frustração da torcida carioca, vendo uma invencibilidade de 14 partidas fora de casa ruírem na competição.

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De olho no segundo jogo das finais do estadual, Vítor Pereira optou por uma escalação bastante mexida no Equador, com Gabriel Barbosa, o Gabigol, como centroavante, ao lado de muitos reservas. Mesmo com vantagem de 2 a 0 do primeiro jogo, o português não quis correr riscos e poupou Varella, Léo Pereira, Ayrton, David Luiz, Gerson, Pedro e Everton Cebolinha, todos na reserva. Machucado, Arrascaeta foi substituído por Everton Ribeiro, de volta ao time titular após quatro partidas no banco

A bola rolou e o Flamengo foi logo levando um susto. O forte e grandalhão Cifuente saiu cara a cara e mandou para o alto. Estava impedido, mas o árbitro só impugnou o lance após a péssima finalização. O atacante apareceria novamente aos 7, em bomba de fora da área mais uma vez para as alturas.

Logo após, uma saída errada do lateral-direito Wesley quase custou caro. Otero, com passagens por Atlético-MG e Corinthians, recebeu livre na área e optou pelo passe. Mas não encontrou um companheiro, desperdiçando oportunidade de ouro. O venezuelano ainda exigiu defesa complicada de Santos em batida de Santos. Em 10 minutos, o Flamengo apenas via o time equatoriano jogar.

As primeiras jogadas dos atuais campeões vieram em cobranças ‘venenosas’ de escanteio de marinho. Porém, sem finalizações. O Flamengo, depois dos sustos iniciais, começou a valorizar mais a bola e a rondar mais a área. Em sua posição de origem, Gabigol teve a chance, em batida de esquerda. Mandou nas mãos de Galíndez.

O Flamengo cresceu na partida, dominava a posse de bola e já finalizava mais. Eis que uma jogada individual acabou surtindo efeito. O time abriu vantagem com uma pintura em Quito. O jovem Matheus França recebeu na entrada da área, driblou dois marcadores e bateu de biquinho para mandar entre as pernas do goleiro. Superiores em campo, os cariocas foram ao descanso com tranquilidade.

Os equatorianos voltaram adiantados na etapa final. Além da altitude, a chuva se tornou um adversário a mais para o Flamengo, recuado para tentar administrar a vantagem mínima. Cifuente parou em Santos antes de Castillo empatar. O atacante cortou o zagueiro Pablo e bateu rasteiro para festa da torcida aos 11 minutos.

Vítor Pereira não gostou nada da volta da equipe e do gol sofrido e mandou três titulares a campo: Varella, Ayrton Lucas e Gerson. Queria reforçar a marcação e tentar frear a empolgação do Aucas, chegando a todo momento na frente de Santos.

As trocas nem bem surtiram efeito e Castillo voltou a comemorar em bobeira defensiva do Flamengo. O atacante passou como quis pelos zagueiros e bateu colocado. O VAR, porém, acabou anulando o gol ao flagrar uma falta em Varella na origem da jogada.

O domínio do Aucas na etapa final se transformou em vantagem no placar aos 39 minutos. Saída rápida de trás dos equatorianos e o lançamento de Cuero encontrou Ordóñez, livre. O atacante deu um toque para encobrir o goleiro Santos, desesperado no lance após a defesa parar, e foi bastante festejado, com o time quase inteiro sobre ele na festa da virada.

Apenas na desvantagem que o Flamengo resolveu se impor, quanto já tinha bastante de seus titulares em campo. Gabigol parou em bela defesa de Galíndez, que ainda segurou o chute de fora da área de Gerson. Os equatorianos tocaram a bola nos minutos finais, incentivando gritos de “olé” de sua torcida, e fizeram enorme festa com o gigante resultado em seu primeiro compromisso na competição continental.

Com informações Agência Estado

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