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terça-feira, 30 abril, 2024

Férias escolares: cuidado com os acidentes domésticos

Período com os pequenos em casa requer atenção redobrada dos pais para que as brincadeiras não virem um grande transtorno

Por Patrícia Battestin

Dezembro, festas de fim ano e início das férias escolares. O período amado pelas crianças, muitas vezes quer dizer atenção dobrada dos pais. É que junto com os dias longe das escolas, vem também o inevitável: o crescimento dos acidentes domésticos envolvendo crianças.

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Naturalmente exploradoras, as crianças adoram subir, pular, correr por pequenos espaços, mexer com água, com fogo e tudo mais que tiver ao alcance. Por isso os responsáveis precisam ficar atentos aos riscos, que são muitos.

O enfermeiro Antônio Rangel, da Vuelo Pharma, relata que nas férias é comum o aumento de pequenos acidentes como queimaduras e feridas de várias intensidades na pele. “Ocorrem geralmente num momento de desatenção dos responsáveis. Ou mesmo diante deles, porque às vezes é algo muito rápido”.

o profissional destaca que as queimaduras em crianças, por exemplo, normalmente acontecem em casa. “É preciso que os responsáveis tenham atenção redobrada, principalmente no ambiente da cozinha, já que queimaduras mais sérias – com líquidos muito quentes ou mesmo com fogo – podem comprometer não apenas a saúde e bem-estar, mas também o desenvolvimento da criança”, explica.

Ele deu uma dica relevante para os pais. “É importante que os pais mantenham um kit de primeiros socorros em casa, pois alguns produtos podem ser cruciais no momento de um acidente”, avalia.

O kit de primeiros socorros ideal, segundo ele, precisa ter algodão, atadura, antisséptico em spray, bolsa térmica, cotonetes, soro fisiológico 0.9%, termômetro, antitérmico, analgésico, tesoura, esparadrapo, micropore, gaze estéril e a Membracel – uma membrana de celulose que regenera a pele em tempo recorde, aliviando a dor, ideal para queimaduras e escoriações.

Outra dica é manter a calma, porque a criança tende a se assustar diante de um acidente. Em situações mais graves, não hesitar em procurar o atendimento médico de emergência. “Em se tratando de crianças, que nem sempre conseguem verbalizar ou descrever o que houve, todo cuidado é necessário”, finaliza.

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