Entre os pilares analisados, os destaques foram em infraestrutura, solidez fiscal e em sustentabilidade ambiental
Por Kebim Tamanini
O Espírito Santo permanece entre os primeiros no Ranking de Competitividade dos Estados pelo segundo ano consecutivo em 2023. O Estado está entre as dez unidades da Federação mais competitivas e é o terceiro mais competitivo da Região Sudeste. Os dados da pesquisa são elaborados pelo Centro de Liderança Pública (CLP) em parceria técnica com a Tendências Consultoria e a startup Seall.
À frente do Espírito Santo estão São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Entre os pilares analisados, o ente capixaba ocupa a segunda posição no País em infraestrutura, é o segundo em solidez fiscal e está na quarta posição em sustentabilidade ambiental.
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“Esse é um dado positivo, que coloca o Espírito Santo entre os dez estados mais competitivos do Brasil. A partir dessas evidências relevantes, cabe a mobilização cada vez maior do poder público e dos setores produtivos em buscar sempre as primeiras posições”, comemorou o diretor-presidente do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), Pablo Lira.
Vale lembrar que o Estado é Nota A em Capacidade de Pagamento há 11 anos consecutivos e, recentemente, obteve Nota A também na qualidade das informações contábeis. Para o secretário de Estado da Fazenda, Benício Costa, o ranking atesta os recordes em investimentos que o Espírito Santo vem realizando. “Só em 2022, foram R$ 4 bilhões destinados a ações prioritárias em áreas como, saúde, educação e segurança pública”, enfatizou.
Colocações do ES dentro dos pilares analisados
PILARES | POSIÇÃO |
Eficiência da Máquina Pública | 14° |
Inovação | 14° |
Sustentabilidade Social | 7° |
Segurança Pública | 12° |
Educação | 9° |
Capital Humano | 13° |
Sustentabilidade Ambiental | 4° |
Infraestrutura | 2° |
Potencial de Mercado | 25° |
Solidez Fiscal | 2° |
Fonte: Centro de Liderança Política (CLP)
O ranking
O Ranking de Competitividades dos Estados entra na 12ª divulgação consecutiva, com aumento no número de indicadores analisados. Nesta edição, foram avaliadas as 27 unidades federativas com base em 99 indicadores, distribuídos em 10 pilares temáticos: infraestrutura, sustentabilidade social, segurança pública, educação, solidez fiscal, eficiência da máquina pública, capital humano, sustentabilidade ambiental, potencial de mercado e inovação.
O gerente de Competitividade do CLP cita os três principais eixos e objetivos da pesquisa: avaliação das gestões com foco na população, atração de investimentos e planejamento e execução de políticas públicas. “O ranking tem esse papel de ressaltar os pontos negativos e positivos dos Estados. Com isso, a gente pode ter esse caminho de traçar políticas públicas mais assertivas”, esclarece.