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sexta-feira, 29 março, 2024

38% dos empresários reduziram jornada de trabalho, diz FGV

Com o choque no faturamento, decidiram lançar mão de medidas emergenciais adotadas pelo governo

As empresas brasileiras vêm sentindo dificuldades para lidar com os fortes impactos da pandemia em seus negócios. Com o choque no faturamento, decidiram lançar mão de medidas emergenciais adotadas pelo governo.

Levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE) apontou que, em média, 37,9% dos empresários da indústria, construção, serviços e comércio reduziram proporcionalmente salário e jornada de trabalho. Das 3.603 empresas consultadas, em média 33,7% também informaram que haviam suspendido contratos.

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As empresas adotaram, ainda, medidas como: decretação de férias coletivas adiantamento de férias individuais e de feriados não religiosos, além de redução de quadro funcional. Os dados consolidados de maio reforçam os números prévios divulgados pelo FGV IBRE, que mostraram que mais de 53% das famílias brasileiras tiveram seu trabalho afetado de alguma forma.

“O setor de serviços tem sido o mais afetado pela pandemia, e por isso foi que mais ajustou o quadro de funcionários, suspendeu contratos de trabalho e reduziu proporcionalmente salários e jornada de trabalho”, disse a coordenadora das Sondagens do FGV IBRE e da pesquisa, Viviane Seda.

Segundo a coordenadora, os segmentos mais afetados foram os relacionados aos serviços prestados às famílias, como de alimentação e alojamento. “Apesar disso, a expectativa da maioria das empresas do setor é de que voltem às atividades normais até o final do quarto trimestre”, analisou ela.

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