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quinta-feira, 2 maio, 2024

ES: 6,2 mil empresários no setor de panificação

Os empresários no setor de panificação do ES contam com apoio para capacitação e inovação

Por Amanda Amaral

Dos 6,2 mil empresários capixabas no setor de panificação no Espírito Santo, seja na fabricação dos produtos ou por meio de estabelecimentos do setor com o perfil de revenda, 1.714 deles são proprietários de Micro e Pequenas Empresas (MPEs). 

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As informações são do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Espírito Santo (Sebrae/ES), que oferece conteúdos para os profissionais que atuam no ramo de panificação e confeitaria, além de ofertar capacitação para o setor, análises técnicas e conhecimentos a serem aplicados nos negócios.

Inovação e treinamento

É o caso do responsável pela padaria Jodima, em Vila Velha, que contou com apoio do Sebrae/ES para inovar resgatando uma antiga tradição. A memória de dona Romilda, que fazia o pão artesanalmente, mãe do proprietário do estabelecimento, Manoel Almeida Junior, o levou a retomar o formato de produção com fermentação natural.

A novidade é fruto de muito estudo, capacitações e orientações, segundo o empresário. “O Sebrae/ES hoje é responsável pelo fortalecimento da panificação no estado. Tanto o Sindipães como a Aipães têm uma consultora do Sebrae dentro das entidades, pronta para orientar os empreendedores do setor, então se hoje a panificação no Espírito Santo é reconhecida em nível nacional, como uma das mais atuantes, que mais buscam inovação e treinamento, isso se dá pelo apoio e dedicação do Sebrae/ES para o setor”, reconhece Junior.

Trabalho individualizado

ES: 6,2 mil empresários no setor de panificação
Manoel Júnior buscou inspiração em sua mãe Romilda para inovar no negócio. Foto: Divulgação

“A minha ideia é inovar. Por conta do dia a dia corrido da produtividade, é difícil ter padarias que buscam por essa individualidade. Você acaba tendo isso em algumas cafeterias, mas na padaria não. Eu uni todo o suporte de uma padaria com esse trabalho individualizado. Exatamente para inovar”, conta o empreendedor.

Júnior lembra que quando a família assumiu a padaria, a Jodima não tinha o fermento de padeiro acessível e que sua mãe era a confeiteira do estabelecimento na época. “As massas eram feitas nos cochos, ia fermentando até chegar ao ponto em que a gente conseguia fazer os pães. O ‘levain’ da Jodima é próprio, nasceu dentro da nossa padaria”, relembra Junior.

O ‘levain’ a que ele se refere é o fermento natural utilizado para a produção dos pães que na Jodima existe desde 1978, quando a padaria foi inaugurada pelo seu pai e tios.

Com informações do Sebrae/ES. 

 

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