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sexta-feira, 26 abril, 2024

Donos de elétricos estão satisfeitos

De acordo com o resultado do estudo, nenhum dono de BMW 330e (versão híbrida plug-in do Série 3) trocaria de carro

Por Vagner Aquino (AE)

As montadoras que vêm investindo em veículos elétricos estão no caminho certo. Pelo menos é isso que aponta um estudo feito pelo serviço de mapas de pontos de recarga Zap-Map, no Reino Unido. Dos mais de 2.200 donos de carros elétricos entrevistados, 91% rejeitaram a ideia de voltar a comprar modelos com motor a combustão. O índice cai para 72% no caso dos ex-donos de veículos a gasolina e diesel.

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O passo atrás também seria difícil no caso de donos de carros híbridos. Dos entrevistados, 84% dos donos de híbridos plug-in estão satisfeitos.

De acordo com o resultado do estudo, nenhum dono de BMW 330e (versão híbrida plug-in do Série 3) trocaria de carro. O único modelo com resultado equivalente foi o Kia Niro híbrido plug-in

A versão e-Niro, 100% elétrica, registrou índice de satisfação de 96%. Os dados apurados pela Zap-Map apontam que o único veículo elétrico com 100% de pontuação foi o recém-lançado Volkswagen iD.3.

Isso se deve, em parte, à preocupação dos consumidores com a autonomia. Mesmo que a infraestrutura de recarga das baterias esteja ficando cada vez melhor em todo o mundo, ainda é discrepante o número de postos de combustível em relação ao de pontos de recarga.

Isso inviabiliza viagens muito longas, por exemplo. Atualmente, os modelos com maior autonomia podem rodar, em média, de 500 a 600 km.

Elétrico é caminho sem volta

Outro entrave é o preço alto, sobretudo em mercados ainda em desenvolvimento, com é o caso do Brasil. Mesmo assim, o número de interessados nesse tipo de veículo, que é mais “limpo” e econômico em relação a equivalentes a combustão, não para de crescer.

Prova disso é que, de acordo com dados do estudo, apenas 1% dos donos de elétricos entrevistados disse sentir falta de ter um carro a combustão ou híbrido. E 8% afirmar que não tinham certeza sobre o tema.

“Nossa pesquisa mostra o impacto forte e duradouro da mudança (das pessoas) para (a compra de) um carro elétrico”, diz Melanie Shufflebotham, co-fundadora da Zap-Map.

De acordo com ela, a indústria automotiva deve aproveitar a oportunidade que está se consolidando. E capacitar vendedores para apresentar os benefícios aos novos consumidores e interessados em trocar o modelo a combustão pelo movido a eletricidade.

Embora não seja novidade, a tecnologia de carros elétricos ainda é muito cara. Há várias diferenças em relação aos modelos com motor a combustão.

Nesses veículos, a energia é armazenada em baterias e liberada para o motor elétrico, que funciona com a atuação de campos eletromagnéticos. Diferentemente dos carros convencionais, que precisam de marchas para ir elevando o giro do motor, o elétrico funciona como um automático, pois o torque total é liberado imediatamente.

Há também os híbridos. Esses carros têm um motor a combustão e um elétrico, o que gera mais potência e diminui o consumo de combustível. Os híbridos podem ser de recarregar na tomada (plug-in) ou com sistema de recuperação de energia, como a gerada em frenagens.

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