O Sebrae-ES dá dicas sobre livros usados e redes sociais para transformar a venda de livros em negócio
Por Amanda Amaral
Nesta segunda-feira (07), é comemorado o Dia do Leitor. Mesmo como crescimento dos meios digitais para a leitura, muita gente ainda se apega ao livro físico para alimentar essa paixão, que ainda mantém um mercado. A venda de usados e as redes sociais são algumas das dicas para quem pretende ir além e empreender no ramo.
As dicas são do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Espírito Santo (Sebrae/ES). “O empreendedor cria a oportunidade ou a utiliza da melhor forma. Hoje existem sebos digitais, que intermediam quem quer comprar com quem quer vender. Essa é uma opção mais barata e pode ser uma alternativa para um ganho extra”, explica o analista do Sebrae/ES, Carlos Perrin.
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A compra e venda de livros usados não é novidade. O que muita gente não sabe é que os sebos virtuais e marketplaces são uma boa ideia para ganhar dinheiro com os livros que estão parados, de acordo com o Sebrae-ES.
Marketplaces e sites
“Existem vários sites especializados em venda de livros usados, inclusive os marketplaces oferecem espaço para isso também. As redes sociais são outra ótima opção para a venda de produtos usados”, reforça Perrin.
O analista lembra que em casos de venda on-line é preciso observar a questão do frete. Envios de menor distância normalmente são mais atrativos. Outra dica do Sebrae/ES é como precificar o produto usado.
É claro que o valor será inferior ao de um livro novo, a não ser que se trate de uma edição especial, rara ou difícil de encontrar. Para colocar o preço, verifique o valor médio de mercado e defina um decréscimo entre 10% e 40%, conforme o estado de conservação do objeto.
Sebo de nicho
Matheus de Miranda, dono do Sebo e Editora Leitura Fina, atua no ramo de livros desde 2007. O empreendedor saiu de Belo Horizonte, no início de 2006, e participou de um projeto de venda de livros na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).
As vendas começaram a fluir, mas com a chegada da pandemia Matheus teve que deixar a Ufes. O negócio, no entanto, continuou. Atualmente a empresa é sebo, livraria e editora.
“As pessoas nos procuram porque querem livros bons num preço justo”, conta Miranda. Para vender os livros por lá é simples: fazem uma análise do acervo, até mesmo por WhatsApp, e dão andamento na negociação. Por ser um sebo de nicho, normalmente aceitam livros de literatura e ciências humanas.
Redes sociais
Durante a pandemia, a estudante Camilla Lemos Lima começou a olhar para a sua estante de livros com outros olhos. Apaixonada por leitura, ela selecionou alguns livros que não usaria mais e iniciou suas vendas no Instagram, para amigos mais próximos.
Logo Camilla estava divulgando seu negócio em grupos de WhatsApp e pedindo aos pais para divulgarem também. “Acho que já ajudei bastante gente, porque as pessoas acabam economizando na compra de livros usados”, revela orgulhosa.
Confira 5 dicas para empreender com livros usados:
1) Livros parados podem ser boas opções para ganhar dinheiro com sebos virtuais, marketplaces ou nas redes sociais.
2) Caso opte pela venda on-line, é preciso observar a questão do frete. Envios de menor distância normalmente são mais atrativos.
3) O livro usado terá valor inferior a um livro novo, a não ser que se trate de uma edição especial, rara ou difícil de encontrar.
4) Para colocar o preço, verifique o valor médio de mercado e defina um decréscimo entre 10% e 40%, conforme o estado de conservação do livro.
5) Outra opção para realizar a venda de livros usados é utilizar as redes sociais, como o Instagram, ou o Whatsapp.
Fonte: Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Espírito Santo (Sebrae/ES).