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quinta-feira, 2 maio, 2024

Dezembro laranja: conheça 4 sintomas do câncer de pele

No mês destinado à prevenção da doença, especialista fala sobre os cuidados e tratamentos disponíveis

 
Por Patrícia Battestin
 

Manchas na pele que sangram, ardem ou descamam, feridas que não cicatrizam dentro de quatro semanas e pintas escuras, com bordas irregulares acompanhadas de coceira ou descamação. Todos esses são sinais do câncer de pele, doença que, segundo as estimativas do Inca, terá 229.470 novos diagnósticos no Brasil em 2022, considerando os casos de câncer melanoma e não-melanoma.

Um outro sintoma do câncer de pele melanoma, o mais agressivo, é o crescimento de manchas preexistentes, com alteração na coloração e no formato. Por isso, a campanha Dezembro Laranja reforça a conscientização sobre sintomas e fatores de risco do câncer de pele.

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“Esses são os dois grandes grupos de câncer de pele: melanoma e não-melanoma. O primeiro tem origem nas células chamadas melanócitos, responsáveis pela produção da melanina e é mais comum em pessoas adultas de pele branca. Ele representa apenas 3% do total de casos de câncer de pele, mas é o mais agressivo, devido à sua alta capacidade de se espalhar para outros órgãos e sistemas”, explica a oncologista Juliana Alvarenga.

oncologista Juliana Alvarenga
A oncologista Juliana Alvarenga fala sobre câncer de pele. Foto: divulgação.

Já o tipo não-melanoma, sozinho, deve apresentar mais de 220 mil casos no país neste ano. “O câncer de pele não-melanoma é responsável por cerca de 30% do total de casos de doenças malignas no Brasil. É mais comum em pessoas com mais de pele clara, com mais de 40 anos e também as com histórico familiar da doença. Esse tipo de tumor apresenta menor mortalidade, mas, se não tratado precocemente, pode exigir cirurgias mutiladoras para o tratamento”, alerta.

A exposição excessiva aos raios solares é o principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pele. Outros fatores são:

– A exposição a câmaras de bronzeamento artificial;
– Ter pele e olhos claros, cabelos ruivos ou loiros ou ser portador do albinismo;
– Histórico familiar de câncer de pele;

 

Prevenção

“A prevenção passa, fundamentalmente, pelo controle do tempo de exposição solar e pelo uso do filtro. A Sociedade Brasileira de Dermatologia indica que o fator de proteção solar mínimo deve ser o de 30. O uso de chapéus com abas largas, sombrinhas e outras formas de aproveitar as sombras também é recomendado, sobretudo no período do verão, que se aproxima”, recomenda Alvarenga.

Outra dica importante é evitar a exposição solar no período entre 10 e 16h, quando a incidência dos raios ultravioleta, com maior capacidade de agredir a pele, é mais intensa.

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