A casca do palmito pode ajudar a adubar o solo de áreas rurais do Espírito Santo
Após o período da Semana Santa, em que as vendas do palmito aumentam consideravelmente, é comum observar pontos de descarte incorreto desse resíduo, em locais específicos das cidades capixabas.
Para ajudar o meio ambiente, o gestor da Organobom, Osmar Paulino, alerta para o fato de que a casca do palmito pode ter um fim mais nobre: a compostagem.
“Para o próximo ano, estudamos com a Organobom, localizada na CTR Marca Ambiental, trazer o processo de decomposição desse insumo. Será um meio de tornar um problema em solução, já que esse resíduo é difícil de se decompor”, disse ele.
Paulino reforça que “com os métodos corretos de trituração é possível transformá-lo em um riquíssimo adubo para o produtor rural do ES, da pecuária à fruticultura, por exemplo”.
Compostagem
A compostagem é o processo de transformação de materiais de difícil decomposição, como palhada e estrume, em materiais orgânicos utilizáveis na agricultura. Este processo envolve transformações extremamente complexas de natureza bioquímica, promovidas por milhões de microorganismos do solo que têm na matéria orgânica in natura sua fonte de energia, nutrientes minerais e carbono.
É considerado um modo de fornecer as condições adequadas aos microorganismos para que esses degradem a matéria orgânica e disponibilizem nutrientes para as plantas.