Sempre alinhado com Casagrande, as aproximações que tem feito junto com os prefeitos sugerem uma estratégia de olho das eleições de 2022
Por Josué de Oliveira
A presença do deputado federal Da Vitória (Cidadania) no Palácio Anchieta tem sido cada vez constante. É ele, inclusive, que tem sido interlocutor de alguns prefeitos junto ao governador Renato Casagrande (PSB).
Em duas semanas, junto com chefes de Executivos municipais, já bateu na porta do Palácio quatro vezes. E nesta segunda-feira (17), novo encontro com os prefeitos de Venda Nova do Imigrante, Paulinho Mineti (Cidadania), e de Dores do Rio Preto, Ninho (Cidadania).
Sempre alinhado com Casagrande, as aproximações que tem feito junto com os prefeitos sugerem uma estratégia de olho das eleições de 2022, obviamente.
Quando questionado, Da Vitória considera que este não é o momento de discutir filiação partidária e eleições. “Há problemas urgentes no Brasil e no Espírito Santo, como a pandemia e seus efeitos nefastos sobre a economia e a geração de emprego”, afirmou.
O deputado, no entanto, vive atualmente dois dilemas. A troca de partido e qual cadeira disputar em Brasília. Respostas para as duas perguntas, ao que tudo indica, ele não tem ainda. Pelo menos prefere não divulgar.
Da Vitória tem conversado com lideranças do PSDB, do PP, do DEM e até do PSL, este último o menos provável para procurar abrigo. Recentemente também conversou com Marcus Vicente, presidente do PP no Estado.
Assim como seu rumo partidário, ele também prefere não sinalizar sobre qual Casa pretende disputar as eleições, Senado ou reeleição na Câmara. Independente disso, o que não se pode negar é a articulação forte que tem feito desde o início do ano, principalmente no interior do Estado.
“Há um tempo determinado para tratar de eleições, e eu respeito o tempo das coisas”, amenizou Da Vitória.