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sábado, 27 abril, 2024

Cultivo de dendê recupera áreas degradadas na Amazônia

A BBF cultiva mais de 75 mil hectares, em áreas degradadas da Amazônia que seguem o Zoneamento Agroecológico da palma de óleo

A recuperação de áreas degradadas da região Amazônica com o plantio da palma de óleo, também conhecida como dendezeiro, vem gerando emprego e renda para a população local. Um exemplo é a operação do Grupo BBF (Brasil BioFuels), empresa brasileira que atua no agronegócio sustentável desde o cultivo da palma de óleo, produção de biocombustíveis, biotecnologia e geração de energia elétrica renovável.

Recentemente, a empresa entrou no setor de biotecnologia com objetivo de desenvolver produtos para atender diversas indústrias que atuam nos setores farmacêutico, de cosmético, alimentos, higiene e limpeza. A unidade de negócios visa substituir produtos petroquímicos por insumos renováveis produzidos a partir de óleos vegetais cultivados pela na região amazônica.

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A BBF cultiva mais de 75 mil hectares, em áreas degradadas da Amazônia que seguem o Zoneamento Agroecológico da palma de óleo, conforme o Decreto 7.172 do, Governo Federal, de 2010, que visa recuperar áreas desmatadas até dezembro de 2007. A companhia produz anualmente mais de 200 mil toneladas de óleo de palma e oferece uma alternativa econômica sustentável à região amazônica e incentiva mais de 450 agricultores familiares no estado do Pará.

O cultivo da palma de óleo captura anualmente mais de 463 mil toneladas de carbono da atmosfera e a geração de energia renovável da BBF, realizada a partir de biocombustíveis, retira mais de 106 milhões de litros de diesel fóssil da Amazônia.

Na primeira unidade da BBF BioTech, localizada em Ji-Paraná, no estado de Rondônia, serão produzidos dez tipos de insumos renováveis, que além de utilizados em produtos de higiene pessoal, limpeza e cosméticos, podem ser empregados em formulações de produtos para a agricultura ou como solventes industriais.

Dentre suas propriedades estão biodegradabilidade, baixa fitotoxidade, baixa irritação dérmica e ocular. Os insumos serão produzidos e testados de acordo com as principais referências técnicas de controle de qualidade disponíveis no mercado. O investimento da nova planta em Rondônia é de aproximadamente R$ 33 milhões e sua capacidade instalada de produção é de 3 mil toneladas/mês.

Alinhada com a visão de longo prazo da Companhia, uma segunda planta industrial está em construção em Manaus (AM), com inauguração prevista para o segundo semestre de 2023. O investimento nesta segunda unidade será de cerca de R$ 90 milhões. Sua capacidade instalada, na primeira fase do projeto, também será de 3 mil toneladas/mês, dobrando a capacidade produtiva total e permitindo o crescimento do portfólio de produtos disponíveis.

Sustentabilidade do cultivo ao uso

A companhia possui um modelo de negócio verticalizado, desde o cultivo sustentável até o desenvolvimento de insumos para atender diversas indústrias do mercado.

Com o objetivo de promover a inovação no setor, o grupo estabeleceu parcerias com os principais centros de pesquisa universitários do Brasil, como UNICAMP, IPT e USP. A companhia registrou, somente em 2022, onze patentes aplicadas nas áreas de cosméticos, limpeza, farmacêutico, alimentícia e biocombustíveis

‘Com a nossa nova unidade de negócios, o Grupo BBF reforça o compromisso de investir em inovação com sustentabilidade na Amazônia. A BBF BioTech trará insumos renováveis produzidos a partir de óleos vegetais da região Amazônica’, comenta o CEO do Grupo BBF, Milton Steagall.

Com informações de Agência Estado

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