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sábado, 20 abril, 2024

Uma a cada seis pessoas tem Covid no Estado

Estudo divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado (SESA) aponta os níveis de contaminação do vírus aqui no Estado

Por Leulittanna Eller 

De cada seis pacientes notificados com o novo Coronavírus (Covid-19) no Espírito Santo, um tem resultado positivo. Essa é a média do cenário atual da taxa de positividade de casos notificados no Estado.

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A taxa de positividade de casos notificados é a porcentagem do número de todos os casos notificados pela Covid-19, seja por confirmação clínica ou laboratorial, e o quanto dessas notificações tiveram o resultado positivo. A positividade vem apresentando redução sustentada nos últimos três meses.

Até essa quarta-feira (28), o Espírito Santo registrou 107.651 notificações pela doença até o mês de outubro, segundo dados do Painel Covid-19. Dessas, 15,88% foram confirmadas positivamente. Dessa forma, a cada seis notificações, uma foi positiva.

“A taxa de positividade é um dos indicadores com os quais trabalhamos para visualizar a tendência do comportamento da doença no nosso território. Desde julho, observamos a redução e, neste mês, podemos atingir uma média abaixo dos 20%, o que não acontece desde março”, informou o gerente de Vigilância em Saúde, Orlei Amaral Cardoso.

Ainda segundo Cardoso, a redução da taxa de positividade no território capixaba também significa “que o vírus tem circulado menos, mas que não deixa de existir”. “Ampliamos a testagem para todos aqueles que estejam com síndrome gripal e observamos essa redução da positividade. São mais testes sendo realizados, além da busca ativa dos casos, com a testagem dos contatos intradomiciliares. Entretanto, o vírus não deixou de circular e é necessário que mantenhamos todos os cuidados”, alertou o profissional.

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Dados de positividade notificados

De acordo com a última atualização do Painel Covid-19, o Estado notificou, em março, 1.309 casos da doença, apresentando uma positividade, em média, de 11,23%. Nos meses seguintes, foi observado o aumento da taxa. Em abril, a positividade foi para 25,85%, enquanto que, em maio e junho, subiu para 35,57% e 43,13%, respectivamente.

Em junho, período em que a taxa apresentou maior número durante a pandemia, a cada duas notificações, um tinha resultado positivo. Já em julho, a taxa começou a apresentar uma redução, com 34,33%. Tendência que foi acompanhada nos meses seguintes de agosto, com 27,05,% e, setembro, com 23,99%.

Dados de positividade testados

A taxa de positividade de casos testados também segue a tendência de redução no Estado. Para este indicador, é feita a porcentagem do número de casos testados, por métodos de IGG, IGM, testes rápidos e PCR, e quanto desses testes tiveram resultados positivos.

Em março, com cerca de mil testes realizados, a taxa de positividade era de 11,53%. Passou de 30,92%, em abril, para 46,23%, em maio. Atingindo a maior taxa durante a pandemia em junho, com 48,41%, com cerca de 73 mil testes realizados.
Em julho, a tendência de queda é comprovada. O mês registrou uma taxa de 34,43% de positividade dos casos testados. E segue em baixa nos meses de agosto, com 26,92%, e, setembro, com 23,64%.

Assim como nos casos notificados, a positividade em casos testados pode fechar o mês de outubro abaixo dos 20%. Até esta quinta-feira (29), a taxa está em 17,17%, com cerca de 101 mil testes realizados em todo Estado.

Cuidados permanecem

Segundo o médico infectologista e referência técnica do Núcleo Especial de Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde, Raphael Lubiana Zanotti, os cuidados devem permanecer, mesmo no cenário atual.

“A pandemia vai acabar, mas o mais provável é que continue a existir um pequeno número de casos de Covid-19, mesmo com o surgimento de uma provável vacina. Vamos ter de conviver com o vírus. Novos hábitos vieram para ficar”, destacou o médico.

Cuidados como manter a etiqueta respiratória, uso de máscaras e higienização de mãos e objetos são e continuarão sendo essenciais. “Lavar as mãos com frequência será um hábito importante para evitar a transmissão da Covid-19, e também de uma série de doenças infecciosas. Assim como o uso regular do álcool em gel. Ao espirrar ou tossir, cobrir o nariz ou a boca para que as partículas não se espalhem pelo ar é um hábito extremamente importante que deve ser regra agora”, explicou Raphael Zanotti.

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