23.3 C
Vitória
quinta-feira, 9 maio, 2024

Com Edina e Neuza, Brasil terá quatro árbitras na Copa do Mundo Feminina

Edina Alves foi chamada como árbitra principal pela Fifa. Ela já havia trabalhado durante os Jogos Olímpicos de Tóquio, disputados em 2021

A Fifa revelou a lista das árbitras escaladas para a Copa do Mundo Feminina deste ano, a ser disputada na Austrália e na Nova Zelândia. Entre as brasileiras estão Edina Alves, Neuza Back, que foi a primeira brasileira a apitar em um Mundial masculino no Catar, terão nova oportunidade neste ano. Além delas, Leila Moreira da Cruz, árbitra do Distrito Federal, e Daiane Caroline Muniz dos Santos, que também arbitrou no Mundial Feminino Sub-20, completam o time de brasileiras na competição.

Edina Alves foi chamada como árbitra principal pela Fifa. Ela já havia trabalhado durante os Jogos Olímpicos de Tóquio, disputados em 2021. Neuza Back e Leila Moreira da Cruz foram escaladas como assistentes de campo. Daiane ficará encarregada pela arbitragem de vídeo no Mundial.

- Continua após a publicidade -

Ao todo, foram escaladas 33 árbitras e 55 assistentes de campo para o Mundial – todas mulheres. No VAR, foram chamados 19 profissionais, sendo 13 destes homens. Será a primeira vez que a competição terá mulheres no comando da arbitragem de vídeo – em 2019, apenas homens ficaram encarregados da função.

“Como sempre, o critério que usamos é o de ‘qualidade em primeiro lugar’ e os árbitros selecionados em campo representam o mais alto nível de arbitragem em todo o mundo”, disse Pierluigi Collina, presidente do Comitê de Arbitragem da Fifa e ex-árbitro. “Todos nos lembramos da bem-sucedida Copa do Mundo Feminina de 2019, na França. O alto padrão de arbitragem contribuiu significativamente para esse sucesso. O objetivo da Copa de 2023 é repetir esse sucesso e convencer novamente com excelentes atuações dos árbitros.”

Entre janeiro e fevereiro, os escolhidos irão participar de seminários de preparação para o Mundial, que acontecerão em Doha e em Montevidéu, com revisões de lances e sessões de treinamento em campo. A Fifa afirma que as aulas serão gravadas para análises futuras, dos instrutores e dos árbitros.

“Com um tempo crítico perdido devido à pandemia na preparação para a Copa do Mundo Feminina, desenvolvemos alguns novos programas para acelerar o desenvolvimento de nossos árbitros, como nosso programa de acompanhamento e suporte muito eficaz, onde cada candidato a árbitro recebeu um treinador da Fifa, que forneceu feedback em suas partidas a cada mês”, afirmou Kari Seitz, chefe de arbitragem feminina da Fifa. “Este programa continuará sendo fundamental na fase final de preparação para a Copa.”

Na partida entre Costa Rica e Alemanha, na Copa do Catar, Neuza Back integrou o primeiro trio de arbitragem 100% feminino em um Mundial masculino. Além dela, atuaram a árbitra francesa Stéphanie Frappart e a auxiliar mexicana Karen Díaz. Neuza Back foi escalada como auxiliar na partida. A brasileira também integrou a equipe de arbitragem na disputa de terceiro lugar, entre Croácia e Marrocos.

Com informações Agência Estado

Entre para nosso grupo do WhatsApp

Receba nossas últimas notícias em primeira mão.

Matérias relacionadas

Continua após a publicidade

EDIÇÃO DIGITAL

Edição 220

RÁDIO ES BRASIL

Continua após publicidade

Vida Capixaba

- Continua após a publicidade -

Política e ECONOMIA