26 C
Vitória
sexta-feira, 10 maio, 2024

China envia mais de 70 caças no 2º dia de cerco a Taiwan

A China prometeu uma dura resposta ao encontro entre Ing-wen e McCarthy, durante um giro da presidente de Taiwan pela América Central

A China enviou neste domingo, 9, mais de 70 caças e simulou ataques contra alvos-chave em Taiwan, no segundo dia de exercícios militares de “cerco total” à ilha. As manobras estão programadas para terminar hoje e fazem parte da resposta do governo chinês à reunião da líder taiwanesa, Tsai Ing-wen, com o presidente da Câmara dos EUA, Kevin McCarthy, em Los Angeles, na semana passada.

Taiwan e EUA criticaram a operação, chamada de “Espada Conjunta” Washington e Taipé pediram “contenção” a Pequim, garantindo que os dois governos manterão abertos o diálogo com a China.

- Continua após a publicidade -

A China prometeu uma dura resposta ao encontro entre Ing-wen e McCarthy, durante um giro da presidente de Taiwan pela América Central. Os exercícios militares, de acordo com o governo chinês, têm como objetivo estabelecer a capacidade de “assumir o controle total do mar, do espaço aéreo e do fluxo de informações” no Estreito de Taiwan.

Disputa

O Ministério da Defesa taiwanês afirmou ontem que os exercícios militares violarem a estabilidade regional. Os militares de Taiwan identificaram nove navios de guerra chineses e mais de 70 aeronaves ao redor da ilha – pelo menos 31 invadiram o espaço aéreo taiwanês.

Os militares em Taipé disseram ainda que estão monitorando de perto todos os movimentos chineses por meio de um “sistema conjunto de inteligência e reconhecimento”, afirmando que os aviões detectados ontem incluíam caças e bombardeiros.

Como parte dos exercícios de ontem, militares chineses simularam ataques de precisão contra alvos-chave em Taiwan e nas águas que circundam a ilha, envolvendo dezenas de aeronaves e tropas terrestres, segundo a TV estatal chinesa. De acordo com Pequim, contratorpedeiros, lanchas e aviões de combate foram mobilizados nos três dias de manobras.

A China considera Taiwan, uma ilha de 23 milhões de habitantes, como uma das suas províncias, um território que o país ainda não conseguiu reunificar desde o fim da Revolução Chinesa, em 1949.

“Os movimentos servem como um sério alerta contra o conluio entre forças separatistas que buscam a independência de Taiwan e forças externas, bem como suas atividades provocativas”, disse Shi Yi, porta-voz do Exército chinês.

Repetição

A crise atual é uma repetição do que ocorreu em agosto do ano passado, após uma visita a Taipé da então presidente da Câmara dos EUA, a democrata Nancy Pelosi. Na ocasião, em retaliação, a China organizou jogos de guerra em torno de Taiwan, incluindo o disparo de mísseis em águas próximas ao litoral da ilha.

Com informações Agência Estado

Entre para nosso grupo do WhatsApp

Receba nossas últimas notícias em primeira mão.

Matérias relacionadas

Continua após a publicidade

EDIÇÃO DIGITAL

Edição 220

RÁDIO ES BRASIL

Continua após publicidade

Vida Capixaba

- Continua após a publicidade -

Política e ECONOMIA