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sábado, 20 abril, 2024

Câmara aprova urgência para projeto contra passaporte da vacina

O requerimento foi apresentado pelo vereador Gilvan da Federal, que também é autor do projeto contra o exigência de comprovante de vacinação

Por Josué de Oliveira

Ao contrário dos deputados estaduais, os vereadores de Vitória aprovaram, em sessão realizada nesta quarta-feira (9), requerimento de urgência para o projeto contra a exigência do passaporte da vacina.

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O projeto é do vereador Gilvan da Federal (Patriota). Se aprovado em plenário, o projeto impede a exigência de comprovante de vacinação para entrar em bares, restaurantes e casas de eventos.

Atualmente uma portaria da Secretaria Estadual de Saúde permite a entrada de pessoas nesses ambientes apenas com comprovação da vacina contra a Covid-19.

Antes de ser aprovado o requerimento, Gilvan pediu aos colegas que votassem a favor do pedido de urgência para que a matéria entrasse mais rápido na pauta de votação.

“Pedimos aos colegas que deixem as diferenças de lado e que pensem no povo que está sendo forçado a vacinar seus filhos, utilizados como cobaias. Não estou contra a vacina, mas sim contra a obrigatoriedade de ter se vacinado para ir aos lugares”, disse.

Segundo Davi Esmael (PSD) muitos estão sendo constrangidos a mostrar o documento para ingresso nos lugares. “Aos pais é dado o direito e a liberdade de vacinar ou não. Obrigar o pai a fazer algo que ele não está confortável é algo agressivo”, afirmou.

O vereador Anderson Goggi (PTB) destacou que a matéria deve ser discutida na Assembleia Estadual, porque não é constitucional a votação dela no âmbito municipal. “Não tenho dificuldade em discutir a matéria, mas ressalto que ela é inconstitucional”, lembrou o vereador.

A vereadora Karla Coser reforçou a inconstitucionalidade da medida.

“Não nos compete criar esse tipo de legislação, e sim, ao Governo do Estado. O passaporte vacinal é nosso caminho para a liberdade que passa por: diminuir a chance de transmissão com a vacinação, pela testagem em massa e pela vigilância epidemiológica”, afirmou.

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