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segunda-feira, 13 maio, 2024

Brasil tem processos de recuperação utilizados em atletas de alto escalão mundial

Outro tratamento muito difundido entre os profissionais esportivos é a câmara hiperbárica, que funciona com o fornecimento de oxigênio hiperbárico

Um dos maiores astros do futebol mundial, Cristiano Ronaldo, de 37 anos, parece um menino jogando em alto nível. Ele postou recentemente um vídeo em uma rede social entrando em uma câmara gelada em Dubai. Nesse momento, estava passando por um tratamento de recuperação e reabilitação chamado crioterapia, algo que realiza regularmente desde 2013.

Ele também tem o mesmo aparelho em sua casa e não está sozinho no mundo dos esportes, já que centenas de atletas de alto nível fazem uso desse processo e de outros que aliam muita tecnologia e inovação.

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A crioterapia foi inventada pelo médico reumatologista japonês Toshima Yamaguchi, no final dos anos 70. Desde então, permitiu para vários atletas de alto rendimento uma recuperação muito mais rápida do que os métodos tradicionais. Serve para fraturas, entorses, inflamações, recuperação muscular e para várias outras finalidades.

A crioterapia é um dos métodos utilizados por diversas seleções que estiveram na recente Copa do Mundo de Futebol no Catar para recuperar com mais rapidez diversos tipos de lesões que ocorreram aos atletas ao longo da competição.

“São diversos tratamentos que aceleram o processo regenerativo e de recuperação. Em uma competição de alto rendimento é muito importante controlar a dor e a inflamação, com sistemas utilizados na crioterapia, além de uso de laser de alta potência e a tecarterapia, como exemplo. Esse modelo consiste em um equipamento manipulado pelo fisioterapeuta, que entrega energia na forma de calor e promove ajustes teciduais e melhora da sensação de cansaço”, destaca o médico Rodrigo Dispato, especialista da Cyber Cross em fisioterapia esportiva.

Sobre a crioterapia em particular, Rodrigo Dispato destaca que a técnica cria uma série de estímulos no corpo do paciente, de forma que o próprio organismo combata a lesão. “Durante a exposição a este frio intenso, o organismo começa a sentir que está perdendo para a baixa temperatura e ainda não sabe quanto tempo dura esta exposição”, comenta.

Outro tratamento muito difundido entre os profissionais esportivos é a câmara hiperbárica, que funciona com o fornecimento de oxigênio hiperbárico em uma câmera individual, ou seja, próximo a duas atmosferas. O equipamento promove aumento da concentração e pressão desse gás no ar respirado. Auxilia na redução do tempo de cicatrização de feridas, muito útil no tratamento de feridas infectadas com melhora mais rápida e eficiente, além de ajudar na recuperação muscular e overtrainning. Muito utilizado por atletas de alto nível.

Com informações Agência Estado

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