Exposição ‘Coreografias do Impossível’ reúne obras de arte contemporânea e instalações, além de performances e apresentações no Maes e Palácio Anchieta
Por Mariah Friedrich
Uma das mostras itinerantes da 35ª Bienal de São Paulo, “Coreografias do Impossível” chegou a Vitória em formato inédito simultâneo, no Museu de Arte do Espírito Santo Dionísio Del Santo (MAES) e do Espaço Cultural Palácio Anchieta na última quarta-feira (28) e continua aberta à visitação até 3 de novembro (domingo), com entrada gratuita.
Com curadoria de Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel, a mostra traz 15 participações artíticas, sendo squatro no MAES e 11 no Espaço Cultural Palácio Anchieta, com várias linguagens artísticas, como pinturas, esculturas e instalações,, além de apresentações e performances na programação.
Durante a cerimônia de abertura da exposição no palácio Anchieta, a secretária de Estado da Cultura Carol Ruas, destacou a importância da Bienal no Espírito Santo para promover e democratizar o acesso à arte no cotidiano das pessoas.
“Ter a Bienal aqui, em Vitória, é uma oportunidade incrível para todos nós. Muitas vezes, eventos desse porte ficam restritos ao eixo Rio-São Paulo, mas pela segunda vez, o Espírito Santo vai receber a itinerância que traz questões indispensáveis para pensar o mundo contemporâneo”, ressaltou.
A artista capixaba Castiel Vitorino Brasileiro participa da mostra com a obra “Montando a história da vida” (2023), que preenche a parte central do Espaço Cultural Palácio Anchieta.
A grande instalação é composta de terra preta, barco pesqueiro, alguidares, toras de eucalipto, chapa de compensado, aço corten e quatro pinturas a óleo sobre linho que receberam uma nova montagem específica para o local.
Outra artista nativa da cidade, Rubiane Maia, realizará a performance “A língua sempre se dobra diante do inquestionável ou maldito, Livro-Performance, capítulo VI” (2018-2024) na sexta-feira (30), às 17h, no MAES, com entrada gratuita. Na performance, a artista organiza uma série de ações pensadas em resposta a textos autobiográficos, influenciados por memórias de traumas ligados a questões de gênero e raça que atravessam gerações.
Confira a seguir os locais onde os participantes exibem seus trabalhos artísticos na Bienal:
Participantes no Espaço Cultural Palácio Anchieta
Castiel Vitorino Brasileiro
Colectivo Ayllu
Grupo de Investigación en Arte y política (GIAP)
Malinche
Marilyn Boror Bor
Maya Deren
Quilombo Cafundó
Rosana Paulino
Sarah Maldoror
Simone Leigh e Madeleine Hunt-Ehrlich
Xica Manicongo
Participantes no MAES
Citra Sasmita
Leilah Weinraub
M’barek Bouhchichi
Rubiane MaiaColectivo Ayllu
Grupo de Investigación en Arte y política (GIAP)
Malinche
Marilyn Boror Bor
Maya Deren
Quilombo Cafundó
Rosana Paulino
Sarah Maldoror
Simone Leigh e Madeleine Hunt-Ehrlich
Xica Manicongo
Participantes no MAES
Citra Sasmita
Leilah Weinraub
M’barek Bouhchichi
Rubiane Maia
Serviço
35ª Bienal de São Paulo – Coreografias do Impossível, Itinerância Vitória
29 de agosto (quinta-feira) a 3 de novembro (domingo)
Museu de Arte do Espírito Santo Dionísio Del Santo (MAES) – Avenida Jerônimo Monteiro, 631, Centro de Vitória
Abertura quarta-feira (28), das 17h às 20h. Visitação: de terças a sextas-feiras: 10h – 18h; Sábados, domingos e feriados, 10h às 16h
Espaço Cultural Palácio Anchieta – Praça João Clímaco, s/n, Cidade Alta, Vitória
Abertura quarta-feira (28), 18h às 22h. Visitação: de terças a sextas-feiras, 9h às 17h; sábados, domingos e feriados, 9h às 16h
Entrada gratuita