No momento, o estado conta com a liberação da conectividade de quinta geração em 52 cidades
Por Kebim Tamanini
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) está implementando a tecnologia 5G no Brasil desde julho de 2022. Até o momento, um total de 3.678 municípios já contam com o 5G, dos quais 52 estão no Espírito Santo. As demais cidades capixabas que ainda não contam com essa conectividade vão ganhar a liberação para ativação das estações no próximo mês, segundo o órgão federal.
Vale lembrar que a liberação da faixa de 3,5 GHz da rede móvel 5G não significa que o sinal estará em todos os celulares de imediato. Tudo vai depender das operadoras de telefonia, que devem solicitar o licenciamento e ativação de suas estações 5G standalone ou 5G puro.
Atualmente, aproximadamente 85% da população do país, o que corresponde a 181,3 milhões de pessoas, têm acesso ao 5G. Alagoas, Amapá, Distrito Federal, Paraná, Rio de Janeiro, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo são os únicos estados que têm a liberação total dos municípios.
A tecnologia 5G tem o potencial de impulsionar significativamente a economia do Brasil. As altas velocidades e baixa latência do 5G permitem ao usuário uma experiência muito superior ao 4G, equiparando-se àquela oferecida por conexões fixas. Acredita-se que o 5G servirá de estímulo à inovação, propiciando o desenvolvimento de novas tecnologias, aplicações disruptivas e, consequentemente, novos modelos de negócios.
As redes 5G foram concebidas considerando não apenas pessoas, mas também máquinas e sistemas de automação. Com um número previsto de conexões muito superior às gerações anteriores, será possível conectar uma infinidade de dispositivos. Será criado um ecossistema propício para o avanço de setores como Internet das Coisas (IoT), realidade virtual (VR), realidade aumentada (AR), veículos autônomos, educação, saúde, cidades inteligentes e muitos outros.
Para o presidente do Gaispi, empresa que realiza a implementação, e conselheiro Moisés Moreira, “é certo que temos uma tecnologia disruptiva, que permitirá o desenvolvimento de modelos de negócios inovadores com potencial impacto em diversos setores da economia. Entretanto, trata-se de um processo gradual, que vai se intensificar com a ampliação das próprias redes”, pontuou.