São poucos os apoiadores do ex-presidente Bolsonaro, que ainda resistem em frente ao 38º Batalhão de Infantaria em Vila Velha
por Pedro Paulo Biccas Jr.
Após a posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), sem maiores intercorrências, como esperavam os apoiadores mais extremistas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), os apoiadores do ex-presidente que realizavam um movimento de protesto, com ocupação, em frente ao 38º Batalhão de Infantaria do Exército, em sua maioria, começam a deixar o local.
Porém há, ainda, um pequeno grupo que resiste no local e afirma que permanecerá no protesto, por tempo indeterminado. Embora boa parte da estrutura do movimento, que era alugada, tenha sido retirada no início desta semana.
- Startup capixaba é acelerada com recursos dos royalties de petróleo
- Siga ES Brasil no Instagram
Um dos apoiadores do movimento de resistência, identificado como Leonardo Soares, afirmou que “irá continuar no local ainda que seja apenas com sua bandeira.”
“Essa é a hora em que a manifestação tinha que aumentar e não diminuir. É muito triste. Isso está acontecendo na hora errada. Essa posse é fruto de um processo eleitoral fraudulento e de uma justiça desonesta”, afirmou o manifestante.
Ao passo que o acampamento começou a ser desmontado, já houve conflito com apoiadores do presidente Lula, que segundo um aposentado chamado Simões, foram ao local com provocações, gerando bate-boca.
“Petistas já passaram por aqui fazendo provocação, teve bate-boca. Mas eu vou continuar aqui, nem que seja com meu guarda-chuva. Essa posse não existiu, foi uma farsa”, declarou.