Uma boa notícia para a saúde. O primeiro lote com 50 mil doses de vacina contra a monkeypox deverá chegar ao Brasil neste mês de setembro
Por Paula Bourguignon
A imunização será feita primeiro para os profissionais de saúde e pessoas que tiveram contato com pacientes infectados com a doença.
A monkeypox é uma doença viral em que a transmissão pode ocorrer por meio do contato com o animal ou com o humano infectado. Além disso, é importante destacar que os macacos não são reservatórios do vírus da varíola. Isto é, os animais são tão contaminados quanto os humanos, não sendo os responsáveis pelo vírus.
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O Ministério da Saúde notificou que o país notificou 6.869 casos confirmados da doença do macaco. Já 5.747 são suspeitos.
Dados do Espírito Santo
A doença tem 49 casos confirmados no Estado, sendo 40 homens e 9 mulheres, segundo o último boletim da Secretaria de Saúde do Estado (Sesa), nesta segunda-feira, dia 19 de setembro.
Confira os dados abaixo:
Idade
• 20 a 29 anos: 29 casos
• 30 a 39 anos: 16 casos
• 40 a 49 anos: 4 casos
• 50 a 59 anos: 2 casos
• 60 a 69 anos, 1 caso
• 10 a 19 anos: 3 casos
• 5 a 9 anos: 2 casos,
• 0 a 4 anos: 1 caso.
Municípios
• Vitória: 14 casos
• Vila Velha: 11 casos
• Serra: 7 casos
• Guarapari: 5 casos
• Cariacica: 4 casos
• Cachoeiro de Itapemirim: 2 casos
• Linhares: 2 casos
• Aracruz: 1 caso
• Itapemirim: 1 caso
• Pedro Canário: 1 caso
• Viana: 1 caso.
A transmissão ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama. A transmissão de pessoa para pessoa está ocorrendo entre pessoas em contato físico próximo com casos sintomáticos.
Prevenção
A principal forma de prevenção é recomendado que evite contato com pessoas com diagnóstico positivo e higienizar bem as mãos.
Não compartilhar alimentos, objetos de uso pessoal, talheres, pratos, copos, toalhas ou roupas de cama. Entretanto, estes itens poderão ser reutilizados após higienização com detergente comum.
Sintomas
Os sintomas mais comuns são erupção cutânea, febre súbita, calarios, dor de garganta, fraqueza e dor muscular.
Isolamento
A pessoa suspeita ou doente deve permanecer em quarto individual, com boa ventilação natural. Não sendo possível, é importante que seja mantida distância mínima de 1,5 metro. Os ambientes comuns como banheiro, cozinha, sala, devem estar bem ventilados, com janelas abertas.
A pessoa contaminada deve lavar as mãos várias vezes ao dia com água e sabonete líquido, dando preferência a toalhas de papel descartáveis para secar as mãos.
Importante evitar uso de lentes de contato, objetivando reduzir a probabilidade de infecção ocular.
Em relação à atividade sexual, a OMS orienta abstenção durante toda a evolução da doença devido à proximidade ocorrida na relação íntima, não por ser considerada infecção sexualmente transmissível. Atualmente a OMS recomenda o uso de preservativo por 12 semanas após a recuperação do paciente, por precaução, enquanto o risco não está adequadamente definido.
