O café produzido em Curitiba, que contém o conilon capixaba da Fazenda Venturim, é preparado com o quíntuplo de cafeína dos produtos tradicionais.
Um café bem forte, um dos mais fortes do mundo, tem DNA no conilon capixaba. Desenvolvido na capital paraense, possui o quíntuplo de cafeína dos cafés tradicionais: 112 mg para cada 60 ml de água. O cafezinho consumido no dia a dia do brasileiro tem cerca de 20mg de cafeína para a mesma quantidade de água.
O sabor incomparável do Get Up Coffee surgiu da mistura de grãos de arábica com o conilon capixaba da Fazenda Venturim, produzido em São Domingos do Norte.
Responsável por essa mistura, o barista Guilherme Minozzo garante que a nova composição é a mais forte do mundo. Segundo ele, afirmação confirmada por testes realizados por um engenheiro químico.
O produto, desenvolvido durante nove meses, tem como público-alvo pessoas que precisam manter o foco, como atletas e estudantes. Apesar disso, mesmo para eles, a recomendação do criador é consumir no máximo duas canecas por dia.
Conilon capixaba
Para o diretor Comercial da Fazenda Venturim, Lucas Venturim, esse é um dos exemplos que comprovam a consolidação do mercado do conilon especial. Destaca que agora as cafeterias e torrefações podem usar todas as características que sempre buscaram no café conilon. “O alto teor de cafeína, corpo e doçura, mantendo o alto padrão de qualidade da bebida”. Características essas exigidas pelo público que consome esses cafés.
Lucas ressalta ainda que o projeto não seria possível sem a utilização do conilon capixaba, e que a Fazenda Venturim se sente orgulhosa em ser o “motor” dessa “máquina”.
O Espírito Santo responde por 2/3 da produção de café conilon do Brasil (segundo maior produtor mundial). E essa espécie representa cerca de 70% do café produzido no Estado, que influenciou a produção de um dos cafés mais fortes do mundo.
Leia também:
Produção capixaba de café conilon fecha 2017 em alta
Incaper lança clones de Conilon tolerantes à seca