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domingo, 28 abril, 2024

Vitória é a 2ª melhor cidade para envelhecer no país

Estudo do IDL, que abrangeu 876 municípios, se baseou em critérios como saúde, impacto socioambiental e economia para identificar os melhores locais

Por Kebim Tamanini

Vitória é uma das melhores cidades para se envelhecer. A capital capixaba ocupa o 2° lugar no ranking das cidades grandes com a maior expectativa de vida aos 60 anos, conforme divulgado pelo Índice de Desenvolvimento Urbano para a Longevidade (IDL). 

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O estudo do IDL, que abrangeu 876 municípios, se baseou em critérios como saúde, impacto socioambiental e economia para identificar os melhores locais para se envelhecer bem no Brasil. A capital capixaba fica atrás apenas de São Caetano do Sul (SP) e à frente de Santos (SP), Florianópolis (SC) e Curitiba (PR).

A cidade demonstra bom desempenho na Saúde, ocupando o 3º lugar, com o menor número de óbitos de idosos por doenças infecciosas e parasitárias, indicando boas condições de saneamento básico e saúde pública. Também é a terceira capital com o menor número de óbitos de idosos por doenças do aparelho circulatório, como hipertensão, e apresenta o 4º maior número de profissionais de nível superior. 

Vitória destaca-se por apresentar indicadores positivos de desenvolvimento humano, especialmente na longevidade. Nos últimos anos, Vitória alcançou a 9ª posição em 2017 e a 39ª em 2020. 

Ao longo das últimas décadas, observou-se um crescimento constante nesse quesito. Em 2010, o Espírito Santo, ao qual Vitória está intrinsecamente ligada, já possuía o sexto melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país, considerando renda e longevidade.

Capital capixaba segue os passos do Espírito Santo, que alcançou a marca de 80 anos de expectativa de vida em 2023
Para o diretor-presidente do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), Pablo Lira, o aumento da expectativa de vida tende a continuar, beneficiando tanto o Espírito Santo quanto Vitória. Foto: Willian Girelli/ES BRASIL

“Esses resultados refletem não apenas a qualidade de vida proporcionada pelo estado e pela capital, mas também evidenciam a eficácia das políticas públicas voltadas para saneamento básico e planejamento urbano. A compactação territorial de Vitória e o histórico de projetos como o Terra contribuem para o destaque da cidade nesse indicador de longevidade”, esclarece o diretor-presidente do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), Pablo Lira.

Lira ressalta que Vitória se beneficia de melhorias no saneamento básico, como o projeto Terra, que requalificou áreas de morro, resultando em uma melhoria significativa na qualidade de vida para as populações menos privilegiadas.

Além de Vitória, Vila Velha e Colatina também figuram entre as 20 cidades grandes, com mais de 100 mil habitantes, mais bem colocadas, ocupando a 14° e 15° posição, respectivamente.

Espírito Santo

O estado capixaba destaca-se na longevidade, ultrapassando a média nacional. De acordo com estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil só alcançará a expectativa de vida de 80 anos em 2042. Outros estados, como Goiás e Bahia, devem atingir essa marca após 2060, conforme aponta o órgão.

“No Espírito Santo, alcançamos a marca dos 80 anos em 2023. No ano passado, o estado se destacou ao ser o segundo a atingir essa marca, indicando alta qualidade de vida e desenvolvimento humano. A tendência é que o aumento da expectativa de vida prossiga, beneficiando tanto o Espírito Santo quanto Vitória, inserida no contexto do desenvolvimento humano do estado”, afirmou Lira.

Sobre a pesquisa

O estudo baseia-se em fontes de alta confiabilidade e consistência, selecionadas criteriosamente para garantir a qualidade e precisão das informações apresentadas. As análises foram conduzidas com dados do IBGE, DATASUS, Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro/Secretaria do Tesouro Nacional (Siconfi/STN), Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) e Controladoria Geral da União (CGU).

O instituto destaca que as fontes foram escolhidas não apenas por sua credibilidade, mas também por sua capacidade de fornecer dados granulares em nível municipal, permitindo uma análise mais aprofundada e detalhada.

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