Ufes é a única Universidade Federal a receber exoesqueleto de última geração

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O exoesqueleto é usado na fisioterapia e em pesquisas com pacientes com limitações motoras.
O exoesqueleto Lokomat, da Hocoma, é usado na fisioterapia e em pesquisas com pacientes com limitações motoras. Foto: Hocoma / Divulgação

Somente Espírito Santo, São Paulo, Goiás e Rio Grande do Norte possuem o exoesqueleto Lokomat

Por Rafael Goulart

O Lokomat é um exoesqueleto desenvolvido pela Hocoma, empresa suíça pioneira no desenvolvimento de robôs para reabilitação de pacientes, que será usado pelo Laboratório Caminhar para o desenvolvimento de pesquisas na Universidade Federal do Espírito Santo.

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O Laboratório Caminhar faz parte da estrutura de Laboratórios de Ciências Fisiológicas da Ufes e as pesquisas serão voltadas para a recuperação do movimento de pacientes que sofreram danos no sistema nervoso.

A novidade saiu na Revista Universidade que contou que o equipamento custa cerca de R$1,5 milhão e está disponível apenas em São Paulo, Goiás, Rio Grande do Norte e agora Espírito Santo.

Além disso, a publicação também revelou que a Ufes é a única Universidade Federal que possui esse equipamento, adquirido com recursos de emenda parlamentar do ex-deputado federal Felipe Rigoni, a partir de edital público de seleção.

Hocoma e Lokomart

Presente em 70 países, a Hocoma é uma empresa suíça pioneira e líder mundial no desenvolvimento de robôs para terapias de reabilitação de “todo o corpo humano”. De acordo com a companhia, o primeiro protótipo do exoesqueleto Lokomat foi produzido em parceria com uma universidade de Zurich e lançado no ano 2000.

O exoesqueleto é usado na fisioterapia e em pesquisas com pacientes com limitações motoras. Ele é capaz de movimentar o corpo paciente e com isso produzir estímulos musculares e neurológicos parecidos com a realização dos movimentos, como caminhar.