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sábado, 4 maio, 2024

Três casos de nova variante são confirmados no ES

Moradores são da Região Metropolitana e não viajaram nos últimos meses 

Por Kebim Tamanini

A nova variante da COVID-19, chamada de EG.5 ou Éris, já foi detectada em moradores da Região Metropolitana do Espírito Santo, conforme anunciado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) nesta quarta-feira (27). Três casos foram confirmados em indivíduos que não viajaram recentemente.

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O subsecretário de Vigilância em Saúde Orlei Cardoso, em entrevista coletiva, comentou a descoberta e os cuidados que a pasta vem tendo. “Dentro da parte do Lacen, nós conseguimos também implementar a vigilância genômica, que é ter condições de identificar, nas amostras que são enviadas para o Lacen, que tipos de cepas estão circulando. Nós identificamos em três amostras a variante Éris, ela é aqui da Região Metropolitana, são pacientes que não viajaram”, esclareceu.

Durante a coletiva, Orlei anunciou um reforço estratégico para testar a população e identificar as cepas predominantes devido à nova variante. Até o momento, os números não indicam um aumento significativo de casos de covid-19 no estado, mantendo uma situação estável. 

Moradores são da Região Metropolitana e não viajaram nos últimos meses
A vacina bivalente é a melhor proteção contra a Éris. Foto: Divulgação

Vale destacar que há um aumento apenas na taxa de testes positivos. No início deste ano, na semana epidemiológica 1, o Espírito Santo registrou um grande número de casos, com 15.738 confirmados. Houve flutuações até a semana 20, mas a queda só ocorreu nas semanas 25 a 35, entre 18 de junho e 27 de agosto. No entanto, nas últimas três semanas, houve um aumento nos casos: de 2.278 (de 3 a 9 de setembro) para 3.616 (de 17 a 23 de setembro), com mais 396 casos desde domingo (24/09).

O secretário de Saúde, Miguel Duarte, enfatizou a importância da vacina nestes casos. “A vacina bivalente é a melhor forma de se proteger contra a Éris, mas está sendo pouco procurada, com 598.159 doses aplicadas no Estado, até o momento. Pessoas com comorbidades precisam se vacinar pois têm mais chances de agravamento da doença e morte. Quem convive com essas pessoas também deve se imunizar”, alerta.

A Éris está circulando no Brasil desde fevereiro e foi confirmada em mais de 50 países. No Brasil, o primeiro caso positivo ocorreu em São Paulo em 17 de agosto, envolvendo uma mulher de 71 anos que apresentou sintomas como febre, dor de cabeça, tosse e fadiga em 30 de julho. O diagnóstico de COVID-19 foi confirmado em 8 de agosto. Na época, ela estava com o esquema vacinal completo, o que é crucial para reduzir casos graves e mortes.

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