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quinta-feira, 18 abril, 2024

Tarifa da bandeira vermelha pode ter novo aumento

Aneel prevê que bandeira vermelha pode ter novo aumento. Valor do patamar 2 pode ser elevado para R$ 11,50 a cada 100 kWh consumidos

Por Samantha Dias 

A bandeira vermelha patamar 2 teve, no último mês de junho, um aumento de 52%, mas não está descartada a possibilidade de um novo reajuste ainda neste ano. Com o agravamento da crise hídrica e a falta de perspectiva de chuvas, a Agência Nacional de Energia Elétrica reajustou a taxa embutida atualmente nas contas de luz. A bandeira vermelha patamar 2 passou de R$ 6,24 para R$ 9,49 cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

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A agência discute uma segunda correção dos valores, que prevê que a bandeira vermelha patamar 2 pode ser elevada para R$ 11,50 a cada 100 kWh consumidos. A avaliação é que o reajuste aprovado não será suficiente para cobrir os custos das térmicas. Há também uma preocupação para evitar um déficit na Conta bandeiras, já que isso também reflete em pressão nas tarifas em 2022.

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, classificou o aumento da bandeira tarifária como uma “consequência da crise hídrica”. “Essas bandeiras tarifárias significam que o custo da energia ficou mais caro e essa energia tem que ser paga. É isso que o consumidor vai ter que arcar com o custo”.

Usinas termelétricas

O uso de usinas termelétricas por conta da escassez nos reservatórios das principais hidrelétricas deve custar R$ 13,1 bilhões até novembro deste ano aos consumidores. Devido à crise hídrica, o governo autorizou o uso de todas essas usinas, até mesmo as mais caras, para garantir o abastecimento de energia no País. A despesa bilionária será embutida nas tarifas de energia no próximo ano.

A estimativa atual representa um aumento de 45% no valor previsto em junho pelo Ministério de Minas e Energia (MME), de R$ 8,99 bilhões. O montante resultaria em um aumento adicional de 5% no custo da energia, a ser repassado para as tarifas no próximo ano. A pasta não informou nova estimativa de impacto do custo das térmicas nas tarifas, que deve ser ainda mais alto.

Segundo o MME, o aumento dos gastos com o uso de térmicas é resultado de medidas adotadas para reter mais água nos reservatórios. “O custo adicional de despacho termelétrico esperado até novembro aumentou em razão das medidas de flexibilização adotadas, que têm permitido o maior armazenamento de água nos reservatórios e, por consequência, a maior utilização de termelétricas para atendimento à demanda do sistema.”

Com informações da Agência Estado 

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