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sexta-feira, 17 maio, 2024

Pablo Pacheco: setor de shows vive bom momento no ES

Diretor da Abrape-ES discute perspectivas para o mercado de eventos culturais no Estado em entrevista exclusiva ao site ES Brasil

Por Mariah Friedrich

Pablo Pacheco é o entrevistado do site ES Brasil para falar sobre o mercado de eventos culturais no Espírito Santo. O diretor da Associação Brasileira dos Promotores de Eventos no Espírito Santo (Abrape-ES) ressalta que este é um bom momento para o setor mesmo com inúmeros desafios.

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Questões como o porquê artistas com alto número de plays não garantem eventos lotados, e o que é preciso para produzir um show com sucesso de bilheteria refletem algumas provocações que os empresários do setor precisam estar atentos. Mas a chave para bons resultados, segundo Pablo, está no fornecimento de boas experiências ao público.

“Foi-se o tempo em que você fazia um evento, que era basicamente colocar o artista no palco, montar uma estrutura segura e pronto, acabou! Hoje as pessoas querem viver algo mais. O evento tem que ser um espetáculo e o artista é apenas parte dele”, destaca, revelando que o lucro não virá mais apenas com a venda de ingressos.

“Os custos dos eventos subiram numa proporção maior do que o faturamento que se tem com venda de ingresso”, discute o empresário, que aponta outras fontes de receita tradicionais, como venda de alimentos e bebidas, patrocínios, leis de incentivo para garantir a sustentabilidade do mercado de shows e festas. 

O diretor da Abrape-ES descreve um cenário positivo, que reflete uma boa gestão pública no Estado e principais municípios, criando uma boa base para o desenvolvimento da iniciativa privada.

“A retomada de grandes shows na Região Metropolitana, a temporada de verão em Guarapari, eventos na Praça do Papa, no Estádio Kléber Andrade, no sambódromo e no interior, como o Festival de Alegre, contribuem para o Espírito Santo voltar a ocupar um espaço de destaque no turismo nacional”, avalia o representante da Abrape-ES. 

O diretor da instituição observa a tendência de transição de um mercado musical de massas para uma compartimentação em pequeno segmentos. “Hoje temos muitos nichos, seja por faixa etária ou perfil de gosto, e dentro disso existem artistas com alcance grande em redes sociais, mídias digitais, mas que não necessariamente se convertem em boas vendas de ingressos”, analisa Pablo Pacheco. 

De acordo com a avaliação do empresário, o sucesso de um evento depende de muitas variáveis e destaca a importância de oferecer uma experiência completa aos participantes, desde a proposta, ambiente, opções de alimentação e atividades complementares. Na entrevista, Pablo Pacheco aponta ainda as colaborações entre artistas, promotores e patrocinadores como saída para ampliar o alcance de público e o desempenho do segmento de eventos e turismo na atividade econômica do país. Confira a entrevista.

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