Senador Magno Malta realizou requerimento na Procuradoria Geral da República após representação em bloco de Carnaval
Por Robson Maia
O senador capixaba Magno Malta, do PL (ES), protocolou, nesta terça-feira (28), uma notícia-crime na Procuradoria-Geral da República (PGR) após um bloco carnavalesco no Rio Grande do Sul realizar a representação de Jesus com fio dental durante um desfile. Para o parlamentar, a apresentação extrapolou os limites da liberdade de expressão e ofendeu a fé cristã.
O caso ocorreu no último domingo (26), ganhando ampla repercussão em todo Brasil. As imagens compartilhadas nas redes sociais mostram o desfile do “Bloco da Laje”, em Porto Alegre (RS), gerando indignação entre cristãos em todo o Brasil.
No conteúdo do vídeo é mostrado um homem adulto interpretando Jesus Cristo com trajes mínimos, usando um fio-dental, enquanto dançava com os demais presentes. Segundo Malta, o episódio representou um ataque ao cristianismo e aos valores religiosos da maioria dos brasileiros.
“Não permitiremos ataques ao cristianismo”, afirmou Malta. “O que vimos nesse bloco carnavalesco é um desrespeito grave à religião de milhões de brasileiros e aos símbolos sagrados do cristianismo. Não podemos normalizar isso.”
O senador ressaltou que a liberdade de expressão, embora garantida pela Constituição, não pode ser usada para desrespeitar religiões ou ofender símbolos de fé. “A liberdade de expressão não deve ser escudo para justificar desrespeitos. Este ato fere valores fundamentais da nossa sociedade e exige uma resposta firme”, declarou.
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Senador sugere proibir monetização de redes sociais de políticos - Projeto que proíbe monetização de redes sociais de parlamentares deve ser analisado pelo Senado nas próximas semanas Por meio da assessoria, Malta confirmou a protocolização da notícia-crime na PGR e solicitou a investigação do caso e medidas legais contra os responsáveis pela apresentação. O parlamentar do Espírito Santo reiterou seu compromisso de combater ataques à fé cristã e defender a liberdade religiosa.
“Não sou contra a manifestação cultural das pessoas, mas nós, cristãos, queremos respeito. O cristianismo não pode ser motivo de escárnio”, concluiu o senador.
