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sexta-feira, 26 abril, 2024

Resultado da força-tarefa para liberar cargas nas estradas

Durante a coletiva, neste sábado (26), os secretários informaram que mais 115 caminhões liberaram cargas como insumos, alimentos, gás de cozinha, entre outros produtos

O Governo do Estado está empenhado em encerrar a paralisação dos caminhoneiros que entra no sexto dia, neste sábado (26). Por meio de coletiva de imprensa realizada no Palácio Anchieta, o secretário de Estado de Segurança Pública, Nylton Rodrigues, informou que cerca de 750 homens policiais militares estão envolvidos na força-tarefa.

Além da Polícia Miiltar do Espírito Santo (PMES), o Corpo de Bombeiros Militares do Espírito Santo (CBMES), Defesa Civil Estadual, Secretaria de Estado da Agricultura (Seag) está atuando simultaneamente em 12 pontos das estradas do Espírito Santo. Anteriormente, 36 pontos estavam interditados, agora apenas 27 estão com manifestantes.

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O governador Paulo Hartung afirmou que o Estado está empenhado em atuar a favor da população nesse momento de crise. “Focamos na nossa atuação das nossas forças policiais e também na defesa civil no sentido de buscar a normalidade quanto a prestação de serviços essenciais para manter o transporte coletivo, os hospitais funcionando na medida do possível e para que a população tenha acesso à alimentação”, contou.

Resultado da força-tarefa para liberar cargas nas estradas
Foto: Fred Loureiro/Secom

Segundo o secretário, já foram liberados 115 caminhões com diálogo com os caminhoneiros, uma ferramenta que tem sido eficaz. “Foram liberados caminhões que transportam insumos, gás hospitalar, gás de cozinha, alimentos e cargas vivas (animais). A operação está acontecendo e temos a expectativa de que mais sejam liberados”, disse.

Ele destacou que toda a operação está sendo controlada e que os manifestantes estão se posicionando em outros locais. “Estamos em constante diálogo com os manifestantes e em momento algum foi preciso o uso da força”, frisou o secretário.

Nylton informou ainda que após ter sido resolvido a questão das cargas, o próximo passo é resolver a questão dos abastecimentos das bombas de combustível nos postos. “Temos postos de gasolina que estão dedicados ao atendimento das demandas dos serviços públicos, desta forma, o transporte coletivo está funcionando normalmente, as viaturas da PM e ambulâncias estão circulando, sistema penitenciário, hospitais e demais instituições estão funcionando em 100% de sua capacidade”, destacou.

O procurador geral do Estado, Alexandre Nogueira Alves, disse que na noite dessa sexta-feira (25), uma ação civil pública foi protocolada a fim de garantir a continuidade dos serviços públicos essenciais. “A juíza que estava no plantão judiciário deferiu que os manifestantes não devem reter a mercadoria necessária para a população e fixou uma multa de R$ 20 mil aos manifestantes por cada ato impedido, caso essa decisão seja descumprida”, frisou.

Já o secretário de Estado da Agricultura, Ideraldo Luiz de Lima, afirmou que a cadeia agropecuária do Estado está sendo prejudicada. “Fazemos um apelo para que possamos abastecer granjas. Alguns animais estão morrendo e não podem ficar sem alimentação, pois eles começam um processo de canibalismo e podemos causar um problema ambiental”, contou.

O secretário reforça que, com a falta de alimentos para os animais pode ocorrer um problema grave de saúde pública. “Em primeiro plano, pode debilitar o animal que pode ficar doente não podendo aproveitar a carne, posteriormente. Por isso, a Seag está atuando junto a fim de levar estas informações aos manifestantes para que liberem insumos para levarmos aos criadouros”, finalizou.

Decreto federal

Nessa sexta-feira (25) foi publicado, em edição extra do “Diário Oficial da União”, o decreto do governo federal que autorizou o uso das Forças Armadas em todo o território nacional, para desobstrução de vias públicas federais.

Resultado da força-tarefa para liberar cargas nas estradas
Foto: Cesar Itiberê/PR

Esta medida foi anunciada, em pronunciamento oficial à imprensa, depois da crise gerada pelo movimento dos caminhoneiros, que bloqueiam estradas desde a segunda-feira (21) em protesto contra o aumento dos combustíveis.

De acordo com o presidente Michel Temer, o governo quer garantir o abastecimento de produtos de primeira necessidade, como alimentos, medicamentos e combustíveis.

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