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sexta-feira, 3 maio, 2024

Resíduos de pescado serão transformados em farinha em Linhares

Resíduos de pescado serão transformados em farinha em Linhares

Comunidades pesqueiras do município do norte do Estado vão encaminhar resíduos do pescado para uma indústria de farinha, que reaproveitará o material, que antes era descartado.

Uma solução inteligente para aproveitar os resíduos sólidos do pescado começa a ser implantada em seis comunidades pesqueiras de Linhares. Uma indústria de farinha vai ser o destino das vísceras dos peixes, evitando o despejo em aterros sanitários ou rios. Equipamentos e veículos refrigerados serão destinados para a coleta e transporte das vísceras e os pescadores vão receber capacitação para manipular os resíduos. A previsão é que o sistema completo esteja implantado em três meses.

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A iniciativa, inédita no Espírito Santo, é viabilizada pela Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), em parceria com a Prefeitura Municipal de Linhares, Sebrae, associações de pescadores e aquicultores do município, Grupo Ala Pescados e Grupo Nutriave/Fapesa.

Segundo o gerente estadual de Aquicultura e Pesca, Alcestes Ramos Filho, a ideia não é somente separar os materiais, congela-los e dar destinação a indústria de farinha de peixe. “O sistema que estamos implantando em Linhares vai traçar o início da economia verde no município, por meio do beneficiamento dos resíduos e agregação da maioria dos materiais que tradicionalmente são destinados aos aterros sanitários, rios e no próprio terreno local. O projeto é inovador e pode ser modelo para o Estado e para o País”, declarou Alcestes.

A implantação do Projeto ‘Coleta Seletiva de Resíduos de Pescado’ vai atender comunidades tradicionais da pesca e aquicultura do município, como Regência, Povoação, Degredo, Pontal do Ipiranga, Barra Seca, Guaxe e também o Mercado Municipal.

Estes locais foram diagnosticados como importantes centros de produção e comercialização de pescado no município com potencial de geração de resíduos. Os pontos de coleta vão contar com equipamentos refrigerados e o transporte vai ser feito por um caminhão com sistema de refrigeração. O Sebrae vai capacitar os pescadores para realizarem a manipulação de resíduos do pescado de forma adequada.

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