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sexta-feira, 19 abril, 2024

Quer começar a investir, mas não sabe como? Calma, vamos as opções!

Conheça, a seguir, alguns dos investimentos mais simples e seguros do mercado: poupança, Tesouro Direto, LCI e LCA

Se você já organizou suas finanças, cortou gastos e montou seu orçamento doméstico, é hora de começar a guardar e investir seu dinheiro. Aprender a investir é simples, basta que você entenda o básico de cada investimento.

A seguir, vamos detalhar alguns investimentos que estão entre os mais populares do mercado, e que são boas alternativas para iniciantes: a poupança, o Tesouro Direto e a LCI ou LCA. Confira:

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O que é e como funciona a poupança?

A poupança é, historicamente, o investimento mais popular utilizado pelo brasileiro, muito provavelmente pela facilidade de aplicação e alta liquidez. “É possível resgatar o dinheiro a qualquer momento. Por isso, ela pode ser um bom destino para aquele valor que fica separado para imprevistos”, diz a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Trata-se do único investimento disponível no mercado financeiro em que é possível resgatar os recursos aos fins de semana. Caso ocorra algum imprevisto e você precise de dinheiro no domingo, por exemplo, a poupança pode te salvar.

Com relação à rentabilidade, ela não se mostra tão promissora assim. Apesar de ser isenta de Imposto de Renda, sua rentabilidade é indexada à taxa Selic. Sempre que a Selic esta abaixo de 8,5%, o rendimento da poupança será de 70% dela.

Como atualmente a Selic está nos menores patamares históricos, a 6,5%, a rentabilidade anual da poupança é de 70% desse valor, ou 4,55%.

“Para entender se o rendimento de uma aplicação é significativo ou não, é necessário compará-lo com a inflação. Isso porque qualquer investimento só se justifica se tiver um ganho acima da inflação, ou seja, um ganho real”, diz Marcela.

Mas será que que a poupança apresentou um ganho real em 2018 para o investidor? Os números oficiais de inflação (IPCA) medidos pelo IBGE, foram de 3,75% no ano passado, o que teria dado um ganho real da poupança de cerca de 0,8% no ano. Ou seja, caso você tivesse mantido os recursos na poupança durante todo o ano passado, teria ganhado isso de juros.

Outro ponto a se atentar é a forma de capitalização do juro, que não é diária, como a maior parte dos investimentos de renda fixa e, sim, mensal. Assim, a poupança só remunera o investidor após um mês que o dinheiro se mantém aplicado – é a chamada data de aniversário da conta, o que implica que o investidor não obtém retornos proporcionais às aplicações inferiores a 30 dias.

Quer começar a investir, mas não sabe como? Calma, vamos as opções!
A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti (Fotografia – Divulgação)
O que é e como funciona o Tesouro Direto?

“O programa permite que o investidor empreste dinheiro para o governo brasileiro cobrir gastos com saúde, educação e infraestrutura, por exemplo, e receba no futuro os juros pelo empréstimo feito”, diz Marcela.

Os valores mínimos também atraem investidores de todos os portes – é possível aplicar com valores a partir de R$ 30. “Os títulos do programa apresentam diferentes tipos de rentabilidade e prazos de vencimento diversificados, tornando o investimento ainda mais popular, já que pode servir à diversos fins, dependendo do seu objetivo financeiro. Além disso, é um investimento de baixíssimo risco, já que possui garantia do Tesouro Nacional”, explica a economista.

Como começar a investir em Tesouro Direto? Para aplicar nos títulos públicos do governo, é necessário que o investidor abra uma conta em uma corretora de valores habilitada a operá-los, transfira recursos e, então, compre os títulos que melhor se adequem ao perfil de risco, liquidez e retorno esperado pelo investidor. Na escolha da corretora é importante levar em consideração as taxas cobradas.

Lembre-se que haverá incidência de imposto de renda sobre a rentabilidade, além da taxa de custódia. “A taxa de custódia é de 0,30% ao ano sobre o valor do título, paga para a BM&FBovespa. Além disso, há algumas corretoras que cobram taxas de administração dos investidores. Fique atento”, diz.

Quer começar a investir, mas não sabe como? Calma, vamos as opções!
(Fotografia – iStock)
O que é e como funciona a LCI e a LCA?

A LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e a LCA (Letra de Créditos do Agronegócio) são investimentos de renda fixa, em que as remunerações costumam ser pré fixadas, ou seja, uma taxa fixa decidida no momento da aplicação, ou pós fixadas, atreladas a algum indexador, geralmente CDI ou IPCA.

A grande vantagem desse tipo de investimento é que eles são isentos de imposto de renda, o que em situações de aplicação de curto ou médio prazo pode se tornar mais atrativo que os investimentos não isentos. Além disso, ambos os papeis estão segurados pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC) em até R$ 250 mil, o que significa que em caso de calote por parte do emissor, você será coberto até essa quantia.

O risco do investimento em LCI e LCA é atrelado ao emissor do papel, que geralmente são as instituições financeiras. “Ao comprar um desses títulos, você está emprestando dinheiro ao seu emissor. Em troca, recebe uma remuneração na forma de juros. Essa remuneração pode ser pré ou pós fixada”, explica Marcela.

Você pode investir nesses papeis diretamente de seu banco. Caso prefira ter uma diversidade maior de cartas e rentabilidades, pode investir também por meio de sua corretora de valores.

E agora? Como começar a investir?

Agora que você já conhece alguns dos investimentos mais comuns e seguros, basta escolher sua modalidade para começar a investir. Leve sempre em consideração o tripé de analise de ativos: risco, retorno e liquidez. Assim, você verifica se o investimento escolhido está de acordo com os seus interesses.

*Da redação com informações do site Meu Bolso Feliz

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