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quinta-feira, 18 abril, 2024

Projeto Costurando o Futuro muda vida de detentos no Estado

Projeto Costurando o Futuro muda vida de detentos no Estado

O governador Paulo Hartung visitou na manhã dessa sexta-feira (22) a fábrica do projeto Costurando o Futuro, que funciona na Penitenciária Estadual de Vila Velha I, no complexo do Xuri.

O local conta com a participação de 24 presidiários que fabricam uniformes e lençóis utilizados por detentos no Estado, e que a partir de agora, também irão produzir camisetas para a campanha #amor❤es, que tem como objetivo a divulgação das belezas, da paixão e do orgulho pelo Espírito Santo.

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A visita foi acompanhada pelo secretário de Estado da Justiça, Walace Tarcísio Pontes; e pelo subsecretário para Assuntos do Sistema Penal, Alessandro Ferreira de Souza. Também visitaram a fábrica o secretário de Estado da Educação, Haroldo Corrêa Rocha; a secretária de Comunicação Social, Andréia Lopes; e o coordenador estadual de Direitos Humanos, Júlio Pompeu. O empresário Café Lindenberg, coordenador do projeto Ressocializar do Espírito Santo em Ação, também integrou o grupo que esteve no Xuri.

Projeto Costurando o Futuro muda vida de detentos no Estado

De acordo com o governador, toda a reorganização do sistema prisional com a criação de alternativas inovadoras, influencia de maneira positiva na ressocialização dos detentos. 

“Avançamos em nosso Estado com a criação das audiências de custódia e o programa Cidadania nos Presídios, que prevê uma série de ações, entre elas, o recém-inaugurado Escritório Social, que auxilia o egresso a ser reinserido na sociedade. Nesta visita de hoje, observamos projetos de ressocialização que permitem aos presos estudarem e terem a oportunidade de trabalhar, conhecendo novas profissões. São ações que têm como objetivo ressocializar e criar uma cultura de paz”, destacou o governador.

Projeto Costurando o Futuro muda vida de detentos no Estado

Segundo o secretário de Estado da Justiça, Walace Tarcísio Pontes, além de qualificar profissionalmente e dar uma perspectiva de mudança para as pessoas presas que trabalham na confecção dessas peças, o projeto também gera economia para o Estado. 

“Se o Estado comprasse as 500 mil peças para atender aos 19,3 mil presos, gastaria cerca de R$ 9 milhões ao ano, de acordo com o valor médio dos orçamentos realizados pela Sejus. Para manter em funcionamento as fábricas de costura nos presídios, a Sejus gasta cerca de R$ 3 milhões ao ano, com salários, compra de matéria prima e maquinários. Isso representa uma economia de R$ 6 milhões, se comparada ao valor que seria gasto com a compra das peças”, explica o secretário Walace Pontes.

Todos os internos que trabalham nas fábricas recebem um salário mínimo por mês e têm direito à remição da pena, conforme prevê a Lei de Execução Penal. Com isso, a cada três dias trabalhados, um dia é abatido na pena a ser cumprida.

Costurando o Futuro

O projeto Costurando o Futuro é desenvolvido pela Gerência de Educação e Trabalho da Sejus em quatro unidades prisionais do Estado, onde 74 homens e mulheres, que cumprem pena em regime fechado, trabalham produzindo lençóis e uniformes para todos os internos do sistema prisional.

Juntas, as quatro fábricas, localizadas em presídios de Vila Velha e Colatina, produzem 500 mil peças ao ano, que são utilizadas por todos os 19,3 mil detentos das 35 unidades prisionais do Estado. A lista de peças produzidas inclui camisetas, moletons, bermudas, calças, lençóis e roupas íntimas.

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