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sábado, 4 maio, 2024

Produção industrial: ES tem maior queda do país

Produção industrial: ES tem maior queda do país

Perspectiva é pouco animadora: setores que vinham crescendo também apresentaram queda em fevereiro

O Espírito Santo já acumula quatro meses seguidos de queda na produção industrial, alcançando o pior resultado entre os 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mês de fevereiro o resultado foi uma redução de 13,4% em relação ao mesmo mês do ano passado. O Estado já acumula 10,7% de queda nos dois primeiros meses do ano e uma redução de 7,6% no resultado acumulado nos últimos 12 meses, ocupando o último lugar no ranking do IBGE.

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A indústria nacional vem passando por dificuldades e o mês de fevereiro foi um dos mais desfavoráveis dos últimos tempos. Além do Espírito Santo, outros 10 locais pesquisados tiveram queda e apenas Ceará, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul cresceram, sendo que o país registrou redução 3,2 pontos percentuais negativos em relação a fevereiro de 2012 e 2,5 se comparado com janeiro deste ano.

O resultado de fevereiro é especialmente preocupante pois o Estado teve queda nos cinco setores investigados, inclusive naqueles que vinham apresentando crescimento anteriormente, como alimentos e bebidas (-25,3%) e minerais não-metálicos (-4,3%). Neste último, a queda foi puxada pela redução na produção de materiais como pias, banheiras, bidês para uso sanitário, granito talhado e ladrilhos e placas de cerâmica para revestimento. Isso pode indicar uma possível desaceleração da construção civil no Espírito Santo nos próximos meses.

No acumulado do primeiro bimestre de 2013, o setor de metalurgia básica, que sofre com a redução de sua produção e venda diante da crise internacional, foi o que apresentou pior resultado: redução de 36,8%. Em seguida aparecem alimentos e bebidas e (-22,4%) e celulose, papel e produtos de papel (-11,3%). Os minerais não-metálicos somaram queda de 4,0% e a indústria extrativa decaiu 0,2% em janeiro e fevereiro.

Nos dois primeiros meses do ano, o Brasil ainda soma um tímido crescimento de 1,1%, embora no acumulado dos últimos 12 meses tenha tido queda de 1,9%.

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