O resultado do Espírito Santo em janeiro foi o pior do país, com queda de mais de 8% em comparação ao ano passado
O ano mudou, mas os resultados da produção industrial continuam ruins no Espírito Santo. Em janeiro de 2013, a produção caiu pela terceira vez consecutiva, registrando recuo de 0,53% em relação a dezembro de 2012. Em comparação com janeiro do ano passado, o resultado obtido é uma queda de 8,07%, o pior resultado entre os Estados analisados na Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com a Resenha de Conjuntura publicada pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) repercutindo a pesquisa, o mau desempenho se deve principalmente à indústria de transformação (-16,39%) que apresentou quedas nas quatro atividades do setor: metalurgia básica (-32,07%); alimentos e bebidas (-20,00); celulose, papel e produtos de papel (-9,68%); minerais não metálicos (-3,70%). A indústria extrativa obteve um crescimento de 3,56%, por conta da maior extração de gás natural e de óleos brutos de petróleo.
No resultado acumulado nos últimos doze meses, o Espírito Santo apresentou queda de 6,73%, o segundo pior resultado entre os Estados avaliados, superando apenas o Amazonas, que obteve taxa de -7,27% no mesmo período. No acumulado, a indústria de transformação decresceu 10,53%, com destaque negativo para a indústria de metalurgia básica (-38,51%), enquanto a indústria extrativa somou queda de 1,44%. No Brasil, a produção industrial caiu 1,92% nos últimos doze meses.
A indústria de metalurgia básica tem sido a maior responsável pela queda da produção industrial no Espírito Santo