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sexta-feira, 29 março, 2024

IBGE: indústria cresce 3,1% no Brasil e desempenho do ES caiu

A pesquisa divulgada nessa terça (7) mostra que a indústria capixaba cresceu 3% no acumulado dos três primeiros trimestres.

A produção industrial brasileira cresceu 3,1% no terceiro trimestre de 2017, quando comparado ao mesmo período do ano passado. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), isso reflete o avanço na indústria de 13 dos 15 locais pesquisados.

O Espírito Santo teve desempenho baixo nesse cenário e registrou ligeiro aumento de 0,2%. O resultado é inferior à performance do trimestre anterior, 5% melhor do que em 2016. No acumulado do ano, a indústria capixaba cresceu 3%, de acordo com o IBGE.

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Na comparação com o mês anterior comparada, a produção capixaba regrediu 3% em setembro de 2017. A queda aconteceu após o Estado crescer 6,7% em agosto. As informações são da Agência Brasil.

Produção física

Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física Regional, divulgada nessa terça-feira (7). Em bases trimestrais, a expansão do terceiro trimestre do ano é a taxa positiva mais elevada desde o segundo trimestre de 2013, quando atingiu 5,1%.

A indústria manteve o comportamento positivo registrado nos dois primeiros trimestres do ano: janeiro, fevereiro e março (1,2%) e abril, maio e junho (0,3%), sempre frente a igual período do ano anterior.

Do segundo para o terceiro trimestre, a indústria anotou resultados positivos em 11 dos 15 locais pesquisados. Os destaques são para a Bahia (de -6,3% para 5,6%), Mato Grosso (de -2,7% para 7,4%), São Paulo (de -0,2% para 5,4%), Paraná (de 1,9% para 6,8%) e Goiás (de -1,4% para 3,5%). Já as principais perdas entre os dois períodos foram registradas no Espírito Santo (de 5,0% para 0,2%) e Rio Grande do Sul (de 2,0% para -1,4%).

Acumulado no ano

Os dados da pesquisa indicam que a produção industrial brasileira fechou os três primeiros trimestre do ano (janeiro/setembro) com crescimento acumulado de 1,6%, frente a igual período de 2016. Houve expansão em 12 dos 15 locais pesquisados. Os destaques mais acentuados foram medidos no Pará (9,8%) e Paraná (5,1%).

Santa Catarina (3,6%), Espírito Santo (3%), Rio de Janeiro (2,8%), Amazonas (2,5%), Goiás (2,4%), Mato Grosso (2,1%), São Paulo (2%), Ceará (1,6%), Minas Gerais (1,6%) e Rio Grande do Sul (0,9%) completaram o conjunto de locais com resultados positivos ne acumulado.

Nesses estados, segundo o IBGE, o maior dinamismo foi influenciado por fatores relacionados à expansão de alguns produtos específicos. Em relação a bens de capital, são voltados, principalmente, para o setor de transportes, construção e agrícola. Os bens intermediários são os minérios de ferro, o petróleo, a celulose, a siderurgia, o açúcar e derivados da extração da soja. Já os bens de consumo duráveis são os automóveis e eletrodomésticos da linha marrom. Por fim, os bens de consumo semi e não duráveis dão conta dos calçados, produtos têxteis e vestuário.

Crescimento estável

Na passagem de agosto para setembro, o crescimento industrial ficou praticamente estável ao avançar 0,2%. A alta reflete expansão em apenas seis dos 14 locais pesquisados.

Nesta base de comparação, o avanço mais acentuado ocorreu no Rio de Janeiro: 8,7%. O resultado chega a ser 8,5 pontos percentuais superior à média nacional.

Na mesma base de comparação, Goiás fechou com expansão de 2,1%, Pará (2%), São Paulo (1,3%), Paraná e Santa Catarina (0,2%) e também tiveram índices positivos em setembro de 2017.

Espírito Santo (-3%), Pernambuco (-2,5%) e Região Nordeste (-2%) apontaram os resultados negativos mais elevados em setembro. O estado capixaba devolveu parte da expansão de 6,7% observada no mês anterior. Já Pernambuco eliminou o avanço de 2,2% verificado em agosto. A Região Nordeste, no total, voltou a recuar após acumular ganho de 3,1% em julho e agosto.

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