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quarta-feira, 1 maio, 2024

Primeiro ES Brasil Debate de 2012 fala sobre inovação

Primeiro ES Brasil Debate de 2012 fala sobre inovaçãoEspecialistas de diversas áreas da economia, empresários, autoridades e representantes da sociedade capixaba marcaram presença no primeiro encontro do projeto “ES Brasil Debate” de 2012, realizado nesta terça-feira (29) no Bristol Century Plaza, em Vitória. Realizado pela Next Editorial, o evento teve como tema “Inovar é a Solução: bens e serviços de maior valor agregado podem garantir a competitividade capixaba”.

A mesa do debate foi formada pelo secretário de Estado de Economia e Planejamento, Guilherme Henrique Pereira; o presidente do Sindicado das Indústrias Metalúrgicas e de Material Elétrico do Estado do Espírito Santo (Sindifer), Luiz Alberto de Souza Carvalho; o professor e economista Arlindo Villaschi e o secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação, Educação Profissional e Trabalho (SECTTI), Jadir Péla. O sócio-diretor na Merccato Inteligência Competitiva, Eurípedes Pedrinha foi o moderador do evento.

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O momento de incertezas na economia internacional foi potencializado no Brasil, e mais especificamente no Espírito Santo por conta do fim do Fundap e da divisão dos royalties do petróleo. Para os debatedores, reduzir a dependência brasileira dos commodities passa pela inovação de processos, metodologias e estratégias. Apenas com inovação se chega a um produto com bom valor agregado.

Para o presidente do Sindifer, Luiz Alberto de Souza Carvalho, o empresário capixaba ainda carece da “cultura da inovação”. “Temos 420 filiadas ao Sindifer, e dessas, 70% são pequenas empresas. O empreendedor ainda não tem a cultura da inovação. A CNI definiu que um dos pilares estratégicos para garantir a sustentabilidade das empresas é a Mobilização Empresarial Pela Inovação. Aqui, iremos tentar sensibilizar micro e pequenas empresas para a questão da inovação. Para as médias empresas, nós fizemos um programa piloto no ano passado com seis, aportamos o know-how do IEL-SC, fizemos algumas adaptações e estimamos trabalhar com 25. Essa crise pela qual o Espírito Santo vem passando, de Fundap e royalties é a grande oportunidade. É na crise que se vai desenvolver a inovação”, falou.

Segundo Jadir Péla, a inovação passa de qualquer coisa, pela formação. “O principal ponto da mudança de comportamento está relacionada, principalmente, à capacitação. Do potencial que você tem na sua empresa em termos de formação. Lá na Secretaria, criamos o Mapa da Inovação, um conjunto de reuniões onde são estabelecidas competências e demandas das instituições de ciências e tecnologias. É importante trazer o diálogo entre o mundo empresarial e o mundo acadêmico”, disse.

O professor Villaschi, a inovação é resultado da combinação de três coisas: “primeiro, a tecnologia tem que estar disponível. Se ela não estiver, eu tenho que buscá-la e criar competência para um diálogo tecnológico. Ela precisa ser economicamente viável. E terceiro, que seja possível institucionalmente. O que a gente pode discutir é: será que a institucionalidade que temos no Espírito Santo é compatível com aquilo que poderíamos chamar de a economia do conhecimento do aprendizado? Eu acho que não é. A gente insiste em não querer reconhecer a necessidade de convergências entre os segmentos que atuam com lógicas distintas”, frisou ele.

Já o secretário de Economia, Guilherme Henrique Pereira citou os avanços já feitos em inovação e ciência, se dizendo otimista com o futuro. “Avançamos muito nos últimos 10 anos, em todos os aspectos: nas políticas na área de ciência e tecnologia, na desenvolvimento, segurança institucional, organização, gerenciamento estratégico, enfim, minha expectativa é muito positiva daqui para frente”, enfatizou.

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