Só dois deputados do Estado não votaram com Arthur Lira
Por Josué Oliveira
Foi com o voto da maioria dos parlamentares capixabas que a Câmara Federal e o Senado elegeram seus novos presidentes: Arthur Lira (PP) e Rodrigo Pacheco, respectivamente. A eleição aconteceu na noite da última segunda-feira (1) em uma votação secreta.
Dos 10 deputados federais, 6 declaram voto em Arthur Lira, que foi eleito com o apoio do presidente Jair Bolsonaro. Dois disseram que votaram no deputado Baleia Rossi e dois não quiseram divulgar o voto.
A reportagem do site ES Brasil entrou em contato com o deputado Ted Conti (PSB) e Da Vitória (Cidadania), mas a assessoria de imprensa afirmou que eles não iriam comentar o assunto.
Votaram com Arthur Lira os deputados Neucimar Fraga (PSD), Norma Ayub (DEM), Evair de Melo (PP), Lauriete (PSC), Soraya Manato (PSL) e Amaro Neto (Republicanos).
Os únicos dois capixabas que disseram que votaram em Baleia Rossi foram Felipe Rigoni (PSB) e Helder Salomão (PT).
O deputado alagoano foi eleito em primeiro turno, com 302 votos. Ele foi apoiado por um bloco formado por 11 partidos (PSL, PP, PSD, PL, Republicanos, Podemos, PTB, Patriota, PSC, Pros e Avante) e tomou posse do cargo logo em seguida à divulgação do resultado.
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Como obteve a maioria absoluta (metade mais um) de votos dos presentes, não houve um segundo turno.
Senado
Já na eleição para o novo presidente do Senado, os capixabas Fabiano Contarato (REDE), Rose de Freitas (MDB) e Marcos do Val (Podemos) foram unânimes em votar em Rodrigo Pacheco.
O senador foi eleito presidente da Casa com 57 votos, derrotando Simone Tebet (MDB-MS), que obteve 21 votos. Ele será o presidente do Senado, e do Congresso Nacional, pelos próximos dois anos.
Pacheco foi escolhido por Davi Alcolumbre (DEM-AP) para sucedê-lo na presidência. O apoio de Alcolumbre foi fundamental para a eleição, dada a simpatia de líderes de diversos partidos pelo então líder da Casa.
A proximidade de Alcolumbre com o presidente Jair Bolsonaro, com lideranças governistas, como PP, PSD e Republicanos, e de oposição, como PT e PDT, assegurou um apoio abrangente a Pacheco.