Ao todo, são quatro pontos de vacinação que atendem as regiões geográficas do município de Vitória
Cumprindo seu papel social, igrejas evangélicas de Vitória estão abrindo seus espaços para contribuir com o processo de vacinação no município.
Ao todo, são quatro pontos cedidos pelas Igrejas Maranata, Batista de Jardim Camburi, Igreja Evangélica Batista de Vitória (IEBV) e Casa de Oração do Avivamento em Nova Palestina.
- Covid-19: Vitória começa a vacinar profissionais de segurança pública
- Prefeitura de Vitória adere ao Consórcio Nacional de Vacinas
Neste sábado (17), um dos pontos de vacinação aconteceu no Maanaim do bairro Mario Cypreste. Segundo o prefeito da Capital, Lorenzo Pazolini, as igrejas estão sendo protagonistas nesse processo de vacinação no município.
Segundo ele, 100 mil doses da vacina contra a Covid já foram aplicadas em Vitória. “Sabemos da relevância das igrejas. Fica aqui nosso agradecimento pela infraestrutura e pela logística que estão fazendo a diferença na vacinação e, consequentemente, garantindo a vida dos capixabas e moradores de Vitória”.
O prefeito informou também que Vitória é hoje a capital do Sudeste que mais aplicou vacina nos seus moradores. “Vamos chegar em breve a 25% da população vacinada. Isso significa que de cada quatro moradores, um estará vacinado”.
Apoio das igrejas
O vereador Davi Esmael, presidente da Câmara Municipal, afirmou que as igrejas têm mostrado sua importância nesse processo de vacinação em Vitória e a decisão de cederem seus espaços tem contribuído bastante para colocar o município na liderança dos que mais aplicaram doses de vacina no Estado.
“Essa é uma decisão inédita. A igreja abre suas portas e se apresenta para ajudar no enfrentamento contra a Covid. Os pontos cedidos na cidade estão distribuídos geograficamente e vão permitir o avanço e a aceleração da vacinação na capital. A Bíblia fala que a fé sem obras é morta. Então as igrejas estão fazendo a parte delas e se colocando à disposição para contribuir nesse processo”.
Função social
O pastor Marcus Uesley de Souza, da Casa de Oração, lembra que as igrejas já fazem seu papel social em todo o tempo e que agora mais uma vez estão mostrando a importância que têm para a sociedade.
“Eu vejo essa decisão de forma positiva. A questão social sempre esteve presente na igreja. Durante a pandemia, além do apoio emocional, agora estamos cedendo também nossos espaços físicos. Entendo que isso é mais que uma obrigação nesses tempos que estamos vivenciando”.