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sexta-feira, 29 março, 2024

Policiais militares voltam ao trabalho

Após 21 dias de ocupação das portas dos quarteis, o fim do bloqueio foi acertado na noite desta sexta-feira (24).

A reunião entre manifestantes e representantes do governo capixaba, realizada nesta sexta-­feira (24) com a mediação do Ministério Público do Trabalho (MPT), terminou em acordo para o retorno de todo efetivo da corporação ao trabalho, após 21 dias de bloqueio nas portas dos quarteis, e os policiais já cumprem escala  de serviço.

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Segundo o comandante geral da PM, coronel Nylton Rodrigues, os 3 mil homens das Forças Armadas enviados ao estado para garantir a segurança da população durante a crise irão permanecer no Estado até o dia 06 de março, atuando de acordo com o cronograma já em execução.

De acordo com o comando da PM, os policiais já vinham retornando à rotina nas últimas três semanas e 43, das 78 municípios capixabas estavam com o serviço normalizado . “A negociação aconteceu sempre. Nossa premissa número um era evitar a utilização do uso progressivo da força. A segunda premissa era resolver essa crise através da conversa, da negociação, do bom senso. Isso tudo foi feito. Ontem, acordamos que não haverá nenhum tipo de perseguição, que a conduta dos policiais será individualizada e que o retorno ao trabalho vai colaborar para a defesa do policial”, garantiu o comandante.

Policiais militares voltam ao trabalho
Até a última sexta-feira (24), o movimento permanecia impedindo a saída dos policiais do quartel de Maruípe e de outras cidades.

Os inquéritos policiais militares e procedimentos administrativos instaurados contra PMs que ficaram sem trabalhar,u total de mais de 2.800 deles,  serão apurados e irão transcorrer normalmente, mas a volta ao trabalho será considerada para abrandar eventuais punições, afirmou o comandante Nylton. O governo do Espírito Santo também se comprometeu a discutir a retirada das ações contra parentes de policiais.

NA manhã deste sábado, o comandante ­geral disse que deverá cancelar o afastamento dos policiais que respondem a processos  administrativos para que possam voltar a exercer suas funções durante a apuração. Os PMs transferidos para outras cidades também voltarão a suas unidades de origem. “Nossa principal preocupação é o retorno da totalidade do policiamento às ruas do estado, que é o que já está acontecendo”, acrescentou o comandante, pedindo desculpas à população em nome da corporação. “Estamos de volta, na nossa totalidade, e a população pode voltar a contar com a PM, pois cumpriremos nossa missão.”

Imagens: Jackson Gonçalves

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