O uso do Pix por empresas dá aos clientes do Banestes acesso a outros serviços como crédito para capital de giro
Por Amanda Amaral
A taxação do Pix não pode ser feita para Pessoas Físicas (PFs), mas pelas regras do Banco Central, ela é permitida para Pessoas Jurídicas (PJs), e muitos bancos já realizam esta cobrança. Contudo, é possível encontrar no mercado opção de isenção.
No Banco do Estado do Espírito Santo (Banestes), os clientes PJs possuem isenção de tarifas nas operações Pix, sendo que a instituição oferece ainda acesso a produtos e serviços com condições diferenciadas.
De acordo com o Banestes, não é feita nenhuma cobrança para processar transações desse tipo desde o lançamento do Pix em novembro de 2020. “Essa é uma decisão estratégica da nossa administração. Somos parceiros de empreendedores, empresários e pessoas jurídicas. Sabemos das dificuldades de cada um e, por isso, não há incidência de taxas no Pix”, ressalta a superintendente de Meios de Pagamento do Banestes, Elaine da Silva Lacerda.
O Pix é uma alternativa aos tradicionais serviços de TED (Transferência Eletrônica Financeira) e DOC (Documento de Ordem de Crédito), que, em geral, têm tarifas vinculadas às transações. “O Pix é mais uma solução ágil e completa para os clientes do Banestes. Preparamos vantagens realmente diferenciadas para os capixabas aproveitarem essa forma de realizar transações”, destaca o diretor-presidente do Banestes, José Amarildo Casagrande.
O Banestes também oferece acesso ao crédito para capital de giro, com condições diferenciadas para clientes PJ, que tenham as chaves Pix cadastradas no banco capixaba e apresentado fluxo de recebimento por essa forma de pagamento na instituição financeira.
Números do Pix
A instituição financeira também disponibilizou dados sobre o uso do Pix nos últimos anos. Dos quase 1,4 milhão de clientes do Banestes, 24% utilizam essa forma de pagamento instantâneo.
De 1º de janeiro a 15 de junho de 2022, foram registradas quase 10 milhões de transações de envio/pagamento via Pix, segundo o banco capixaba. No mesmo período deste ano, o número ultrapassou 15 milhões, resultando em um crescimento de 53%. Ao comparar o volume transacionado, ultrapassou-se a marca de R$ 6 bilhões, incremento de 51%. Já o recebimento de Pix foi responsável por 7,1 milhões de operações, de 1º de janeiro a 15 de junho do ano passado. Esse número chegou a quase 11 milhões, no mesmo período deste ano, representando 51% de crescimento. Em valores, chegou-se à cifra de R$ 5,9 bilhões, aumento de 40% na comparação de um ano para o outro, segundo o Banestes.