O executivo afirmou que a licença concedida recentemente para a exploração na bacia Potiguar foi uma “indicação de aprendizado” do Ibama
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, está confiante de que o Ibama vai conceder licença ambiental para a estatal explorar a bacia da Foz do Amazonas, na Margem Equatorial brasileira, e estima que no primeiro semestre do no que vem a companhia terá permissão do órgão para fazer as primeiras perfurações na área, considerada a última grande fronteira petrolífera do Brasil.
“A Petrobras é o melhor e mais habilitado operador do mundo para fazer essa operação (na Margem Equatorial), e se (a exploração) não acontecer agora, não acontece mais”, disse Prates durante abertura do seminário sobre transição energética promovido junto com o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O executivo afirmou que a licença concedida recentemente para o campo de Pitu, na bacia Potiguar, uma das cinco bacias da Margem Equatorial, foi uma indicação de aprendizado do Ibama.
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“(O Ibama) deu licença para Pitu porque com esse aprendizado, com o sucesso da Avaliação Pré-Operacional (APO) que fizemos lá, vamos fazer operação com muito sucesso e vamos ao Amapá em seguida”, disse Prates, referindo-se à bacia Foz do Amazonas, cuja licença foi negada pelo Ibama há alguns meses.
De acordo com Prates, tanto a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, como o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, tiveram que, como ele, reestruturar o ambiente de trabalho, “distorcido”, segundo o executivo, pelo governo anterior.
“Da mesma forma que chegamos (na Petrobras) para liderar a equipe depois do que houve na gestão anterior (vendas de ativos, mudanças administrativas), a ministra Marina e o presidente do Ibama encontraram o Ibama completamente distorcido”, disse o presidente da estatal, ressaltando que, com o tempo, a licença para a bacia Foz do Amazonas será concedida. Com informações de Agência Estado