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quarta-feira, 24 abril, 2024

Parceria para prevenir suicídios e automutilações

Trata-se da assinatura de um protocolo de intenções entre o MDH e as Universidades Particulares do Brasil. Entre elas está a instalação de núcleos de acolhimento nessas instituições

O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) firmou, nesta terça (07),  uma parceria com a Associação Nacional das Universidades Particulares (ANUP) para implantar medidas nas instituições de ensino de apoio a estudantes em situações de sofrimento.

O objetivo é atuar na prevenção de casos de automutilação e de suicídio. O acordo faz parte da campanha “Acolha a Vida”, uma iniciativa promovida pelo MMFDH, cujo objetivo é prevenir e combater este problema entre crianças, adolescentes e jovens.

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O protocolo de intenções assinado entre o ministério e a entidade prevê medidas como a instalação de núcleos de acolhimento nas universidades privadas. Segundo a ministra Damares Alves, o intuito é reunir estudantes de cursos como psicologia e de outras áreas de ciências da saúde para oferecer atendimento voluntário.

Outra iniciativa será a realização de ações de capacitação de alunos dessas faculdades, que lecionam em outras escolas, sobre como lidar com jovens em sofrimento. A capacitação e o atendimento poderão alcançar também os próprios estudantes dessas universidades privadas. “Dentro das universidades há jovens se cortando e pensando em se matar”, disse a ministra à Agência Brasil.

A parceria também vai envolver intercâmbio de informações entre o órgão governamental e associações de universidades. A ANUP informou no evento de assinatura do protocolo de intenções que há universidades já adequando grades curriculares para incluir temas relacionados ao bem-estar, felicidade e inteligência emocional.

ASSOCIAÇÃO

A presidente da ANUP e da Câmara de Ensino Superior da Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino (Confenen), Elizabeth Guedes, informa que muitas universidades estão adequando a grade curricular. Segundo ela, as matérias abrangem conhecimentos relativos à inteligência emocional, felicidade e bem-estar.

“O objetivo destas disciplinas é fornecer aos alunos instrumentos e talentos socioemocionais que permitam que eles entendam as frustrações do dia a dia, o sentido das atividades curriculares e, mais do que isso, que eles desenvolvam habilidades de conviver em grupo, de tolerância e de empatia”, enfatiza.

De acordo com a representante da Confederação, é preciso entender que, para além dos conteúdos técnicos, é relevante formar habilidades e competências para o desenvolvimento psicológico.

“A importância das disciplinas de inteligência emocional nos currículos de todas as carreiras e profissões enfatiza a necessidade que nós temos de investir nos nossos jovens e formar adultos equilibrados e socioemocionalmente adaptados. Mais do que isso, prontos para conviver com a diversidade e a frustração”, conclui.

*Com informações de Agência Brasil e MDH

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