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sexta-feira, 29 março, 2024

Ômicron: “Mais vulneráveis são os não vacinados”, alerta infectologista

“A terceira dose é imprescindível para aumentar o nível e a duração da proteção”, alerta infectologista sobre Ômicron

Por Wesley Ribeiro

Depois da afirmação do primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, na segunda-feira, 12 de dezembro, de que ao menos um paciente morreu no país depois de contrair a variante Ômicron do coronavírus, e de que 40% dos novos casos de Covid-19 são causados pela nova variante, o alerta se acendeu mais uma vez.

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“No momento atual, pode-se dizer que os mais vulneráveis, independente da variante, são os não vacinados. Eles têm maior risco de adquirir a doença e evoluir com gravidade, inclusive com hospitalização”, alerta a infectologista do Hospital Maternidade São José de Colatina, Fernanda Foreque Sarmento.

No Espírito Santo não há registro da variante Ômicron, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa). Mas o que é possível dizer sobre a letalidade dessa variante? Os exames para detecção da infecção pela nova variante seriam diferentes?

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A terceira dose da vacina contra a Covid-19 aumenta a proteção, dizem infectologistas. Foto: Reprodução

De acordo com Fernanda Foreque Sarmento, ainda não se sabe muito sobre a letalidade da Ômicron. “Pelo que já sabemos, a letalidade não parece ser superior às demais. Tudo ainda está sendo estudado”, explica.

Ela também esclarece que o exame pode ser realizado através da coleta de Swab de nasofaringe com até dez dias do início dos sintomas. ”Não há indicação de saber, do ponto de vista individual, qual variante o indivíduo possui. As medidas de cuidado e proteção são as mesmas independente da variante.”

 

“Tomar duas ou três doses de vacina não garante proteção cem por cento para nenhuma variante. Mas tomar a terceira dose garante uma proteção mais robusta, uma proteção contra a forma grave da doença. A terceira dose é imprescindível para aumentar o nível e a duração da proteção”, conclui a infectologista.

 

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