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sábado, 27 abril, 2024

O que é distemia? Confira os tratamentos recomendáveis

Ansiedade e isolamento social causaram a distimia. Mas o que isso significa? Existe tratamento recomendável

Por Paula Bourguignon

A distemia é popularmente conhecida como “doença do mau humor”. Pode ainda desencadear várias crises depressivas graves ao longo do tempo.

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Quem tem distimia geralmente possui sérias dificuldades de relacionamento. Os sinais podem ser confundidos com os de outros transtornos psicológicos, e o que os difere é a presença do mau humor e irritabilidade que não melhora, mesmo que a pessoa tenha momentos onde seria possível sentir prazer por uma conquista pessoal.

Os sintomas geralmente são difíceis de serem notados devido às origens da doença aparecerem ainda na infância ou adolescência, persistindo por longos períodos.

A psicóloga da Unimed Vitória Mariana Machado explica que, em crianças e adolescentes, o humor pode ser irritável em vez de deprimido e, por acreditarem que esse temperamento faz parte de suas personalidades, ao longo do tempo, podem ficar conhecidos como pessoas difíceis na família, trabalho e no grupo de amigos.

Ainda não é possível determinar a causa específica da distimia. Porém, por ser uma forma de depressão, as causas são semelhantes, sendo necessário considerar fatores fisiológicos (mudanças no próprio organismo), genéticos e ambientais, como a perda de entes queridos e rotina estressante.

Normalmente, os sintomas que mais frequentes são: Pensamentos negativos recorrentes; sentimento de desesperança; falta ou excesso de apetite; falta de energia ou fadiga; isolamento social; insatisfação; insônia; choro fácil e dificuldade de concentração.

“Na vida adulta, a distimia pode se apresentar na redução do desempenho profissional. Os relacionamentos podem ser complicados e a autoestima tem uma frequente oscilação. Além disso, essas pessoas vivem sob a influência de pensamentos e emoções negativas. Por isso, é difícil para elas encontrar motivação e energia para cultivar um estilo de vida saudável e ter a mentalidade positiva. Viver com essa condição é um desafio”, explica a psicóloga Vitória Mariana Machado.

Tratamento

É recomendável os pacientes se cuidarem para tornar a eficácia do tratamento ainda melhor, como praticar exercícios físicos e ter uma boa alimentação. A prática de exercícios físicos durante o tratamento tem benefícios hormonais e psicológicos por ter a liberação de endorfina, o hormônio responsável pela sensação de recompensa e bem-estar.

 

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